Quem lê TheSlot.com.br há algum tempo sabe que damos pouca ou nenhuma importância ao Jogo das Estrelas (JdE) da NHL. Já escrevemos isso algumas vezes, inclusive em algum editorial.
Com a mudança de publicação de nossas edições nesta temporada, acabou que coincidiu a data de publicação com o dia do JdE: domingo. Ou seja, se já não era destaque antes, agora mesmo é que dificilmente passaria a ser. Afinal, dificilmente destacamos algo ocorrido no próprio dia de publicação. E dificilmente destacamos algo ocorrido exatamente uma semana antes. E vale repetir: dificilmente destacamos o JdE da NHL.
Por que isso? Não sabemos se é uma unanimidade na redação, muito menos entre nossos leitores, mas o fato é que o JdE, em geral, agrada ao brasileiro que começou a acompanhar a liga (ou qualquer das outras norte-americanas que têm um jogo similar) há pouco tempo e acha interessante a novidade. Já aconteceu conosco, também. O Giesbrecht, por exemplo, ainda tem algumas fitas de vídeo, possivelmente já mofadas, com os JdEs de 1994 a 1997.
É claro que o simples fato de não darmos um grande destaque não é o que faz do JdE um evento menor. Jornalistas americanos também têm, cada vez mais, criticado o jogo, pela pouca semelhança que ele tem com um jogo normal, devido à falta de trancos e mesmo de vontade de muitos jogadores. Um dos argumentos usados é que um jogo reunindo as estrelas pode ser divertido num esporte que envolva pouco contato físico, como balé — quer dizer, bola ao cesto —, beisebol ou vôlei, mas dificilmente tem como dar certo em esportes onde o contato físico é completamente inerente ao jogo, como o futebol americano e o hóquei no gelo.
As novidades criadas pela NHL para o JdE deste ano servem para estender este debate, que não deverá chegar a lugar algum em curto ou médio prazos. Enquanto as premissas básicas seguirem as mesmas, independentemente do formato não teremos motivos para reavaliar nossa posição.
Um abraço,
Equipe TheSlot.com.br