Por: Eduardo Costa

Nome: Ryan Ellis
Time: Windsor Spitfire (OHL)
Nascimento (idade): 3 de janeiro de 1991 (18 anos)

Fora do rinque, Ryan Ellis possui a envergadura de um jogador de gamão. Dentro dele, é inteligente o bastante para fazer com que seu tamanho diminuto não seja um grande problema. O linha azul é um dos destaques da CHL, que compreende as três principais ligas juniores do Canadá.

Artilheiro (87 pontos em 57 jogos) entre atletas de sua posição nesta temporada, Ellis teve sua cotação elevada após a ótima participação no último Mundial Sub-20, quando chegou à competição como sétimo defensor e rapidamente passou a fazer parte do núcleo de sua seleção. Após a final, em que o Canadá atropelou a Suécia, Ellis já estava no radar de vários clubes da NHL: ele foi um dos jogadores mais utilizados pelo trenador Pat Quinn nos momentos-chave dos jogos.

Defensor condutor de disco durante vantagens numéricas é artigo de primeira necessidade na NHL. Se nas fileiras de seu clube de predileção anda faltando essa nobre mercadoria, preste atenção em Ellis, porque ele deverá estar disponível para equipes entre a 8.ª e a 15.ª posições no recrutamento. Como bônus, levará um jogador com um chute muito forte e dono de passes precisos.

Quando se tem apenas 1,76 m e 80 kg, é preciso jogar com inteligência, priorizar colocação e antecipação sobre presença física. Ellis é muito elogiado por estar melhorando rapidamente nesses aspectos de seu jogo. Muitos gerentes gerais ainda têm receio de selecionar linhas azuis sem muita presença física, mas Ryan Ellis é bom o bastante para que esse medo seja vencido. Apesar de não ser o melhor defensor em sua própria extremidade disponível na OHL, ele está longe de ser considerado um jogador irresponsável. Deixou isso em evidência na ótima campanha do Windsor Spitfires nesta recém-finalizada temporada regular da OHL.

Em resumo: Especialista em vantagem numérica, grande chute, passe preciso. Disciplinado. Estilo e tamanho parecidos com os de Brian Rafalski. Deve estar sempre atento para não ser alvejado por atletas maiores. Bom posicionamento é um ingrediente que não pode faltar.

Eduardo Costa é o "The Great One" de TheSlot.com.br, eleito por unanimadade pelos companheiros de redação, embora ele não se considere tanto.
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Ele não é grande, nem forte, mas é dono de um chute poderoso e passe preciso, que podem gerar muitos gols em vantagem numérica.
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Página publicada em 25 de março de 2009.