CONTATOS DOS LEITORES • Compilação:
Humberto FernandesOlá, lordes do gelo! Não preciso comentar nada sobre a qualidade da revista. Só estou mandando o email pra avisar que hoje, segunda-feira, dia 16, vai ter uma reportagem no Jornal da Record sobre Vancouver 2010, e isso inclui hóquei. Acho que vale a pena dar uma olhada. Abraços! E dá-lhe Stars!
Daniel Martins
Uberlândia, MG
TheSlot.com.br: Daniel, camarada, obrigado pelo contato. A Rede Record adquiriu os direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010. É a chance de assistir ao hóquei no gelo ao vivo na televisão aberta. Aproveito o contato para relembrar a análise do NHL 06 da EA Sports, de autoria do Daniel, publicada por TheSlot.com.br em sua edição n.º 103.
Olá, Eduardo.
Acabei perdendo a edição n.º 221 e só fui ler agora. Como torcedor apaixonado pelos Flames, a notícia que mais me chamou a atenção não foi a de Olli [Jokinen], mas a do recorde de Iggy [Jarome Iginla] e do top 10. Eu, apesar de não ter visto Al MacInnis jogar nos Flames, tenho um grande respeito por ele, mas iginla é o maior jogador dos Flames de todos os tempos, com ou sem Copa Stanley. Ele é o símbolo do time, é impossível você pensar no Calgary Flames e não se lembrar dele. Al MacInnis tem vários feitos extraordinários para um defensor, mas acredite em mim: pra toda a torcida dos Flames, nunca existiu alguém como Iginla. Só entende quem é torcedor dos Flames. Se você perguntar aos torcedores dos Flames quem é o maior, certamente responderão Iggy, mas para fundamentar meus argumentos segue uma reportagem que saiu na Espn.com logo depois de Iggy quebrar o recorde dos Flames. Nela você vai ter uma noção do que ele representa ao time.
Continuem com o bom trabalho. Abraço!
João Vitor
Cidade não informada
TheSlot.com.br (por Eduardo Costa): João Vítor, obrigado pelo retorno.
Sem dúvida a opinião de alguém que torce pelos Flames tem um peso muito importante em uma lista de melhores do time em todos os tempos. Iginla é a face dessa equipe e deve continuar sendo por muito tempo. Ele é insuperável entre a geração de torcedores que começou a seguir a equipe a partir dos difíceis anos 1990. O que desequilibrou a balança aqui na redação foram as duas viagens às finais de MacInnis pelos Flames. Em ambas ele foi figura chave. Defensor artilheiro dos playoffs com folga? É mesmo impossível pensar nos Flames sem se lembrar de Iginla hoje, assim como é impossível recordar as duas primeiras finais do time sem associá-las a MacInnis. Em onze temporadas, Iginla — em boa parte prejudicado pela fraca companhia —, só passou da 2.ª fase da pós-temporada uma única vez. Isso deve mudar em breve e aí ele chegará perto da unanimidade.
Pois é, difícil saber quem vai estar na capa desta semana... imagino que dentre os vários artigos, originais ou traduzidos, sobre Brodeur, esteja algum querendo sacramentar o maior goleiro da história. Dou minha opinião irrelevante que ninguém pediu: os melhores goleiros que eu vi foram Patrick Roy, Dominik Hasek e Martin Brodeur. Cada um tem seus argumentos para ser considerado o melhor.
Roy era o mais intimidador, emocional ao extremo, orgulhoso de suas capacidades, o que demonstrava em certos momentos ser seu maior defeito.
Hasek é, sem dúvida (acho), o mais talentoso. O que ele fez em seus melhores anos é inigualável, carregou um time horrível nas costas, nunca desitia de uma jogada, era mais plástico que qualquer um. Assim como Roy, esse era seu problema. Muito se debate se as defesas milagrosas eram fruto de uma qualidade fenomenal ou de posicionamento ruim, e seu corpo logicamente não aguentou tanta disposição. A durabilidade conta contra.
Brodeur é cerebral. Baseia o jogo na colocação, preza para não dar rebotes, é discreto e um líder por exemplo. As críticas não são a seu jogo, e sim ao esquema que o cerca. Seu time domina à perfeição a tática maldita do hóquei, a armadilha, e uma grande defesa beneficia qualquer um.
Enfim, o debate é longo e interminável, inclui Terry Sawchuk (rei dos shutouts sem usar máscara), George Hainsworth (22 shutouts em 44 jogos!) e muitos mais.
Por enquanto, fiquemos com as estatísticas, e comemoremos Brodeur.
(PS: pergunta boba — é "Brodér", em franco-canadense, ou "Brodúr", como diz a EA Sports?)
Guilherme Calciolari
São Bernardo, SP
TheSlot.com.br: Guilherme, sua opinião não só é muito relevante como também demonstrou o seu domínio sobre a história de alguns dos maiores goleiros do hóquei de todos os tempos. O seu comentário é perfeito e esmiúça as principais características dos melhores atletas da mais ingrata das posições. Não é fácil decidir qual é o melhor entre Patrick Roy, Dominik Hasek e Martin Brodeur sem usar conceitos subjetivos, que dependem do juízo de cada um. Independentemente disso, todos os três estão no livro dos recordes da NHL com marcas impressionantes: os Troféus Conn Smythe de Roy, os Troféus Hart de Hasek e o recorde de vitórias — e, em breve, também de shutouts — de Brodeur. É soberana a opinião de cada um. Em relação à pronúncia, depende do idioma em que é pronunciado. Os americanos pronunciam de uma forma, os franco-canadenses de outra. Um abraço, obrigado pelo contato e não deixe de nos oferecer suas opiniões.
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Página publicada em 18 de março de 2009.