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Martin St. Louis, o MVP da temporada passada pelo Tampa Bay, sofreu uma fratura no dedo anular esquerdo no domingo retrasado. Previa-se que ele ficaria fora do time por duas a quatro semanas, mas ele voltou na quinta-feira passada, para a surpresa — e, sem dúvida, alívio — de muitos. St. Louis não apenas jogou contra o New York Islanders, ele também marcou o gol da vitória e ficou no gelo por 23:27, o máximo entre atacantes do Lightning. "Foi totalmente inesperado. Ninguém sabia", exagerou o goleiro John Grahame. Uma ausência prolongada poderia ter prejudicado o time, que estava um jogo abaixo de 50% e ocupando a nona colocação no Leste antes do jogo contra os Isles. A contusão veio quando St. Louis estava se recuperando de um mau início. Ele tinha marcado um gol e uma assistência nos primeiros sete jogos, mas depois foram quatro gols e sete assistências em 11 partidas. E ele tem feito valer os seus gols: dos seis que já marcou, três garantiram vitória para o Lightning.

Apesar do locaute que cancelou a temporada passada, Darren McCarty, hoje nos Flames, não deixou de se apresentar diante de platéias barulhentas. Mas ao invés de encarar os zagueiros inimigos, ele estava cantando com sua banda Grinder. "[Durante o locaute] fizemos um tour e fomos para o estúdio gravar um álbum, Out of Our Heads. Tocamos em Ohio, Minnesota, Illinois, Las Vegas, Los Angeles, Ontário e Michigan. Acabamos fazendo 85 shows desde o início do locaute. Tocamos para algo entre 200 ou 300 pessoas em boates e até 10 mil em um desses grandes festivais. Eu adorei." McCarty nunca tinha conseguido dedicar-se por tanto tempo à música. "Há a banda e há o hóquei" é o lema dele. "E eles não se sobrepõem." Ah, e ele pretende cumprir a promessa feita no último show da temporada, em Calgary: "Podemos até tocar durante o intervalo para as Olimpíadas de Inverno, mas, fora isso, o próximo show vai ser na comemoração do título."

Algumas estatísticas so­bre as decisões por pênaltis, compiladas até a rodada da quinta-feira. Houve 25 decisões nos primeiros 281 jogos (8,9%). Os cobradores marcaram em 51 das 159 tentativas (32,1%). Cinco placares foram decididos depois de quatro chutes, nove em cinco chutes, seis em seis chutes, um em sete chutes (?), dois em oito chutes, um em 16 chutes e um em 18 chutes. O Nashville foi quem mais deciciu por pênaltis: quatro vezes, com campanha de 3-1. O Washington teve campanha de 3-0, enquanto o Tampa Bay teve 0-3. Já Detroit e Philadelphia ainda não tinham decidido um jogo nas penalidades.

Quando adquiriu Sergei Fedorov, participante por seis vezes do Jogo das Estrelas e tricampeão da Copa Stanley, do Anaheim, o Columbus ganhou notoriedade instantânea, mas não resultados instantâneos. Eles sofreram um shutout — o único da semana — logo na partida de estréia de Fedorov, na quarta-feira, perdendo por 2-0 para o St. Louis. Mas Fedorov, de 35 anos, teve uma boa desculpa: ele passara 16 horas viajando até Columbus, cortesia de conexões perdidas e layovers. Perguntado se estava ansioso por jogar ao lado de Rick Nash quando este voltar de uma contusão no joelho, Fedorov respondeu: "Eu sei quem ele é, mas ainda não tive tempo de pensar nisso. Ainda estou tentando achar minha roupa suja."

O atacante Krys Kolanos, do Edmonton, já sabia: por mais que ele quisesse o número 11, este está fora de cogitação, mesmo para quem cresceu idolatrando Mark Messier. "Eu nem fui checar para ver se estava disponível", confessou Kolanos, que acabou com o número 12. "Eu sei quão importantes história e tradição são por aqui."

O melhor defensor de lideranças? Que tal o New York Islanders, invicto há 60 jogos (52-0, com oito empates) quando está na frente depois do segundo período? É a seqüência ativa mais longa da liga.

Tirado de um texto do jornal Newark Star-Ledger: "O jogo foi parado no segundo período quando o disco se perdeu dentro do short de Ville Nieminen. Depois de um atraso de cerca de dez segundos, ele acanhadamente devolveu o disco aos árbitros.

Com o novo regulamento favorecendo o jogo ofensivo, o goleiro do Dallas, Marty Turco, explica que as pessoas têm de ajustar como avaliar as estatísticas dos goleiros. "Têm de ajustar um pouco", disse ele. "Todo mundo está jogando com o equipamento ajustado e com as novas regras. Não há mais desculpas. Mas os números vão ser, como em qualquer esporte, meio que como um biquini: eles mostram muita coisa, mas não mostram tudo."

Várias pessoas pagaram US$ 9.999 para a Fundação Wayne Gretzky, a fim de tomar parte em um evento de quatro dias onde poderão jogar partidas junto com o próprio Gretzky, hoje técnico do Phoenix, e com outros ex-jogadores, como Paul Coffey, Kirk Muller e Craig Janney.