NOTAS e FOTOS • Por: Humberto Fernandes e Thiago Leal
A notícia que pegou a comunidade Habitant de surpresa foi o anúncio do rompimento entre Montreal Canadiens e Georges Laraque. A gerência decidiu afastar o jogador pelo restante da campanha e comprar o último ano de seu contrato, que expirava em 2010-11.

A decisão partiu do treinador Jacques Martin, que não confiava no jogador. Martin acredita que seu time não precisa de um intimidador para vencer jogos.

Com apenas um gol e cinco pontos em 61 jogos pelos Canadiens, não dá pra dizer que Laraque era decisivo.

Laraque estava no segundo de três anos do contrato de US$ 4,5 milhões, uma fortuna para um intimidador.
O fim de temporada do Carolina Hurricanes será melancólico, porém movimentado.

Na semana passada, a gerência anunciou a nomeação de Eric Staal como capitão do time, além de disponibilizar diversos jogadores para trocas. Se algum time quiser se reforçar para os playoffs, pergunte ao gerente geral Jim Rutherford. Ele tem a solução.

Entre os disponíveis estariam Ray Whitney, Niclas Wallin, Matt Cullen, Scott Walker, Stephane Yelle, Andrew Alberts, Aaron Ward e Manny Legace, mas é provável que outros nomes também estejam no mercado.

A mudança entre os líderes do time já era discutida há algum tempo. Rod Brind'Amour, até então o capitão, agora será assistente. Há quem diga que ele teria o poder de vetar a mudança, mas que não se importou, considerando que essa é uma das mudanças de um time em transição.
Não há nada positivo na campanha do Edmonton Oilers nesta temporada. Lanterna da Conferência Oeste, a equipe vai disputar com o Carolina Hurricanes a primeira escolha geral no recrutamento. Ou seja, o melhor a fazer é perder, algo que o time tem feito frequentemente.

Mas pelo menos em uma categoria os Oilers lideram a liga — justamente na pior de todas, que pode ajudar a explicar o fracasso. Nenhum outro time perdeu tantos jogadores por contusão quanto os Oilers. Até o dia 20 de janeiro, o Edmonton acumulava 270 jogos/homens perdidos na temporada, com cerca de quase seis desfalques por jogo.

No ano passado, o New York Islanders, o time mais arrasado por contusões, terminou na lanterna da liga, o que demonstra o efeito direto das baixas no desempenho de qualquer time.

O Detroit Red Wings, que pela primeira vez em muitos anos passa sufoco para se classificar aos playoffs, é o segundo colocado nessa tabela inglória, com 233 jogos/homens e quase cinco desfalques por partida.

Entre os times que menos perderam atletas estão Tampa Bay Lightning (47), NY Rangers (51) e Calgary Flames (53). Apesar disso, nenhum dos três faz boa campanha.

Christian Petersen/Getty Images
"A fúria do deserto"
Eles já foram até capa de TheSlot.com.br, mas nunca figuraram na foto da semana. Uma injustiça. Mas como a grande fase do Phoenix Coyotes perdura até o presente momento, este erro pode ser sanado. Aí está o orgulho do Vale do Sol, comemorando mais uma vitória — 3-2 sobre o Calgary Flames nos pênaltis. No total já são 31 vitórias, número que se aproxima do total obtido em temporadas recentes. Atualmente, o time é quarto no Oeste e sua classificação à pós-temporada, embora ainda não garantida, parece muito bem encaminhada. O futuro dos Coyotes a longo prazo continua relativamente indefinido, com a NHL detendo os direitos de propriedade da franquia, disposta a passá-los a um dono que se comprometa em manter o time em Phoenix. Não há certeza de permanência no Arizona, mas dá para acreditar que, no final das contas, é isso mesmo o que vá acontecer. Talvez se o time tivesse tido outras temporadas mais ou menos como essa, jogando um bom hóquei no gelo e dando esperanças a torcida, a situação fosse bem diferente. Que sirva de exemplo aos próximos donos do time.
(28/01/2010)

O mundo todo assistiu, atônito, à tragédia que assolou o Haiti. Pouco depois, começaram os esforços para ajudar na reconstrução do país, com doações partindo de todas as partes do globo.

As ligas esportivas, evidentemente, não perderiam a oportunidade de ajudar as pessoas necessitadas e de fazer publicidade. A NFL doou US$ 2,5 milhões, a MLB, US$ 1 milhão. Então, algum gênio no comando da NHL decidiu que o hóquei no gelo também seria solidário e doou a estratosférica quantia de US$ 100 mil.

Cem mil? Para um negócio que movimenta bilhões por ano? A NHL foi patética. Muito melhor fez o Montreal Canadiens, que doou, sozinho, cem mil dólares, além de arrecadar quase 60 mil com seus torcedores.

Prova da mediocridade da NHL é este artigo cômico, que debocha da doação da NHL anunciando que o governo do Haiti vai doar US$ 1 milhão para a liga.
A dedicação dos funcionários que cuidam da Copa Stanley, verdadeiros guardiões do Santo Graal do hóquei, é algo reconhecido e admirado pelos torcedores. Como não se impressionar com a cena de entrada da Copa no gelo, sempre no último jogo dos playoffs, prestes a ser entregue ao campeão?

Mike Bolt é um desses guardiões. Recentemente, Bolt viajava com a Copa para Vancouver, onde ela seria o grande destaque de um evento beneficente.

No entanto, ao desembarcar no aeroporto, Bolt teve seu nome chamado pela companhia aérea, que o informou que a Copa Stanley não havia feito a viagem com ele. Aparentemente, um funcionário desavisado do aeroporto de Newark, Nova Jersey, despachou o troféu para Toronto, ignorando o "Vancouver" no destinatário.

Para alívio de Bolt, a companhia manteve a posse da Copa Stanley o tempo todo, graças à classificação recebida por seu tamanho exagerado.

Devido ao infortúnio, a Copa não chegou a tempo do evento em Vancouver. Então, Bolt sugeriu à companhia aérea que fizesse uma doação para a Fundação Vancouver Canucks, para que a instituição não perdesse fundos que seriam levantados com a presença do troféu.

Foi assim que a maior companhia aérea do Canadá quase perdeu a Copa Stanley.
O último jogo entre Penguins e Stars foi marcado pela pancadaria, com praticamente todos os jogadores das duas equipes se envolvendo em uma grande briga no gelo.

Era uma partida normal entre dois times sub-10 da Rússia, mas os 707 minutos de penalidades distribuídos pelos juízes demonstram que algo anormal aconteceu.

A garotada de 9 anos já está treinando para jogar na KHL, onde, no começo do mês, um jogo entre Vityaz Chekhov e Avangard Omsk foi cancelado com menos de cinco minutos devido a uma briga generalizada.
AP
O cara não acerta a própria boca. E ainda lhe confiam a tarefa de segurar um disco de borracha congelado bem pequenininho?
(28/01/2010)
Elsa/Getty Images
Pausa no jogo. Tempo técnico? Intervalo de TV? Jogador ferido? Não. Kris Russell precisou assoar o nariz.
(21/01/2010)
AP
Jack Hillen teve o mesmo problema.
(26/01/2010)
AP
Mike Commodore é educado e resolveu fazer uma gentileza, limpando o nariz de Patric Hornqvist.
(26/01/2010)

AP
Pavel Datsyuk e Henrik Zetterberg comemoram um dos incríveis 137 gols que o inspirado Detroit Red Wings já anotou até aqui.
(27/01/2010)

AP
Jacques Plante? Para Jeff Deslauriers, goleiro de verdade é aquele que joga sem máscara. Melhor para o seu dentista.
(28/01/2010)
AP
Me concede esta dança?
(28/01/2010)
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Página publicada em 28 de janeiro de 2010.