Será que o americano Phil Kessel ainda será o primeiro escolhido do próximo recrutamento? Virtual certeza antes do Mundial de juniores, sua qualificação como escolha óbvia agora está em debate depois de sua medíocre produção de apenas um gol no torneio. Apesar de o talentoso central da Universidade de Minnesota ainda estar no topo da lista da maioria dos times, a escolha agora poderá ser baseada na necessidade do time que a detiver. Por exemplo, se o Pittsburgh vencer o sorteio, ninguém ficará surpreso se ele selecionarem o também americano defensor Erik Johnson, que fascinou quem o viu no Mundial de juniores, com um estilo que demonstra que ele já está preparado para a NHL. O cana-dense Jonathan Toews (pronuncia-se "têivs") também estabeleceu-se como legítimo candidato. Apesar de não tão pomposo quanto Kessel, ele pode vir a ser um melhor profissional. Ele tem um senso de hóquei superior, é quase impossível derrubá-lo quando está com o disco e sabe o que fazer perto do gol. Se lhe derem uns dois anos para crescer, vai ser uma escolha extremamente segura.
Outro jogador que melhorou sua reputação no Mundial de juniores foi o russo Evgeni Malkin, mas ele não está preocupado com o recrutamento — foi escolhido pelos Penguins com a segunda escolha geral em 2004 —, mas, sim, com uma eventual revanche contra os canadenses, desta vez nas Olimpíadas de Inverno. Ele disse ao jornal russo Sport Express que a derrota não o abalou psicologicamente para o campeonato russo ou para as Olimpíadas. Sorrindo, ele acrescentou: "Espero que a minha presença no time não piore o rendimento do elenco." Ele ainda disse que os russos vão "se vingar" dos canadenses em Turim e que ele não vai deixar de pensar nisso até lá. Como, graças ao Mundial, Malkin ficou de fora de vários jogos no campeonato russo, ele caiu para a terceira colocação na artilharia, com 16 gols e 21 assistências em 34 jogos.
Peter Karmanos, dono do Carolina, adoraria ver o técnico de seu time, Peter Laviolette, conquistar o Troféu Jack Adams, dado ao melhor téc-nico da liga: "Acho que ele deveria ser o técnico do ano." Mas Karmanos suspeita que seu candidato seja o azarão. "Infelizmente, os canadenses sempre reservam esse troféu para um dos seus, e você tem de se lembrar de que Peter é americano", lamenta Karmanos. "Isso torna o trabalho um pouco mais difícil. Há todo um grupo de pessoas, técnicos e GGs, que acham que são a elite e que sabem mais que todo mundo." Bem, Karmanos, é melhor deixar a teoria conspiratória de lado: (1) o Adams é votado por jornalistas, não por técnicos e GGs; e (2) o último vencedor foi John Tortorella, nascido em Massachusetts, um dos estados mais americanos dos EUA.
O técnico do Anaheim, Randy Carlyle, deixou a cargo dos jogadores um treino recente da equipe. Ele e seus assistentes, Dave Farrish e Newell Brown, apenas assistiram enquanto os jogadores organizavam as coi-sas. "Queríamos ver quão espertos eles são", explicou Carlyle. "Os jo-gadores sempre acham que têm as respostas para os exercícios nos treinos. Então deixamos que eles escolhessem os exercícios que eles queriam fazer. Eles deram duro e fizeram um bom trabalho." Apesar de ter sido meio confuso em alguns momentos, a tática funcionou bem, quebrando a monotonia de uma longa temporada. O atacante Andy McDonald explicou como se sentiu: "Tivemos um monte de generais e quase nenhum soldado."
Por dois jogos seguidos, o Dallas virou o placar depois de estar perden-do por três gols de diferença.
Isso não acontecia desde outubro de 1984, quando os Rangers conseguiram tal proeza.
Com a derrota na prorrogação para o Washington na última sexta-feira, o Anaheim já contabiliza quatro derrotas seguidas em sextas-feiras 13.
O gerente geral do Nashville, David Poile, discretamente montou um bom time e não o fez apenas usando as altas escolhas de recrutamen-to que invariavelmente acabam nas mãos de equipes de expansão. Na verdade, o plantel dos Predators inclui cinco jogadores de destaque que foram recrutados em 176.º lugar ou depois, e apenas um —o atacante Martin Erat, 191.ª escolha em 1999 — foi recrutado pelo Nashville. Os outros são os defensores Kimmo Timonen (250.ª escolha em 1994, pelo Los Angeles) e Marek Zidlicky (176.ª em 2001, pelo New York Rangers), o goleiro Tomas Vokoun (226.ª em 1994, pelo Montreal) e o atacante Steve Sullivan (233.ª em 1994, pelo New Jersey).
Na semana passada, falamos do palhaço que invadiu um treino do Montreal e conseguiu dar dois chutes contra o goleiro José Théodore. O goleiro Manny Legace, do Detroit, já imaginou o que teria acontecido se a invasão tivesse se dado no treino de seu time: "Nossos jogadores iriam passar discos para ele disparar de primeira contra mim."
Matthew Barnaby, ponta Blackhawks, tatuou o número de sua camisa, 36, em seu braço pouco depois de ser adquirido pelo Tampa Bay, em 2001, e o fez nas cores do Lightning. O problema é que ele não ficou em Tampa por muito tempo, e ele sabe que seria impraticável colocar na tatuagem as cores de todos os times que já o empregaram. "Eu joguei por tantos times", lembra, "que ficaria parecendo um arco-íris." O currículo de Barnaby inclui passagens por Buffalo, Pittsburgh, Tampa Bay, New York Rangers, Colorado e Chicago.
Esta nota apareceu em andanças pela Internet, sem mais detalhes: em um recente jogo de hóquei na Suécia, um assistente do árbitro teve de ser carregado até o vestiário por jogadores de ambos os times e pelo juiz depois do segundo período porque estava... bêbado!