NOTAS e FOTOS • Por: Humberto Fernandes e Thiago Leal

Agora é oficial: a NHL comprou o Phoenix Coyotes, encerrando a longa novela que atormentava a vida do ex-dono, Jerry Moyes.

As negociações avançaram e as partes acertaram as bases da venda, que ainda deve ser aprovada pela justiça. Se não houver objeção, no início de novembro os Coyotes pertencerão à liga.

A intenção da NHL é assumir o controle da franquia para estabilizar suas operações o mais rápido possível, possibilitando sua venda para um novo dono que queira mantê-la no mercado de Phoenix. Difícil vai ser achar algum.

Desde o locaute, nenhuma outra equipe venceu mais jogos decididos por um gol que o New Jersey Devils, o que definitivamente não é uma surpresa, considerando o estilo de jogo do time e o talento de seu goleiro. Nas últimas quatro temporadas, os Devils venceram 51 jogos a mais do que perderam entre aqueles decididos por apenas um gol. Foram 109 vitórias em 167 jogos.

Ninguém sequer se aproxima do New Jersey neste quesito. No distante segundo lugar está o Carolina Hurricanes, com 30 de saldo de vitórias, seguido pelo Nashville Predators, com 24.

Ninguém é tão ruim quanto o St. Louis Blues (-27) e o Chicago Blackhawks (-26) no saldo de jogos decididos por um gol, mas o Ottawa Senators é dono do menor número de vitórias (53).

Por temporada, as equipes decidem, em média, 38 jogos por um gol. Vencer a maioria desses jogos representa um atalho para chegar aos playoffs.
A tendência das trocas está mudando nos últimos anos, graças ao teto salarial.

Das mais de 40 negociações realizadas desde o dia-limite da temporada passada, envolvendo jogadores e escolhas no recrutamento, aproximadamente um terço envolveram times negociando com rivais de divisão ou conferência.

É uma mudança de atitude em relação ao que acontecia há 20 ou 30 anos, quando as gerências procuravam despachar seus jogadores para times do outro lado da tabela.

Um exemplo claro: a negociação que levou o atacante Daniel Paille do Buffalo Sabres para o Boston Bruins foi a primeira entre os rivais desde 1976.
Na temporada passada, a edição n.º 212 quis brincar de adivinhação e estampou em sua capa a foto de Ilya Kovalchuk e o título: "Separação a caminho".

O que parecia provável à época pode nunca virar realidade, afinal. De acordo com os últimos boatos, o Atlanta Thrashers pode fazer de Kovalchuk o segundo jogador de US$ 100 milhões da NHL — para tanto, teriam que lhe oferecer o salário máximo, US$ 11,36 milhões, por nove anos.

A duração do contrato e o valor do salário podem assustar, mas para os Thrashers pior ainda seria perder o maior jogador que já vestiu aquela camisa. Eles não podem perdê-lo, o que dá ao russo uma vantagem imensurável na negociação.

É claro que Kovalchuk pode optar por um contrato menor, embora os nove anos não soem absurdos para um jogador de 26 anos de idade, ou ainda queira jogar em outro lugar. Mas por todo o seu comprometimento com a franquia e o promissor início de temporada, tanto para o time quanto para seu capitão, pode ser que Atlanta continue sendo a casa do russo por um longo tempo, com três dígitos no valor do contrato ou não.

Independentemente do rumo das negociações, os Thrashers experimentarão durante três a cinco semanas como é a vida sem Kovalchuk. O atacante quebrou o pé ao ser atingido por um disco no jogo de sábado, contra o San Jose Sharks.

Scott Cunningham/NHLI/Getty Images
"Fratura no pé, dor na cabeça"
Muito se falou sobre uma possível saída de Ilya Kovalchuk do Atlanta Thrashers. Embora o próprio Kovalchuk tenha insinuado que quer continuar em Atlanta, seu contrato ainda não foi renovado. Caso essa situação se sustente até o dia-limite de trocas, é bem provável que o russo troque os Thrashers por um clube onde possa ter maior projeção, uma vez que vira agente livre irrestrito ao final da temporada. Se a renovação de Kovalchuk já é uma dor-de-cabeça para o gerente geral Don Waddell, o treinador John Anderson tem agora a oportunidade para se preparar para a possível dor-de-cabeça que a saída de Kovalchuk pode vir a ser: com o pé fraturado após ser atingido pelo disco em jogo contra o San Jose Sharks, Kovy passará entre três e cinco semanas fora dos Thrashers. Oportunidade melhor para aprender a jogar sem Kovalchuk não há. De repente, de junho em diante pode ser necessário fazer isso todo jogo...
(24/10/2009)

É outono no hemisfério norte. A estação que precede o inverno é marcada por temperaturas baixas, uma das condições ideais para proliferação do vírus da gripe suína.

A NHL já tem sua primeira vítima: o goleiro Peter Budaj, do Colorado Avalanche. A equipe confirmou oficialmente a doença do jogador e o afastou do restante do elenco.

Com o ótimo começo de temporada dos Avs e as atuações dignas de Troféu Hart de Craig Anderson, a torcida espera que os goleiros não tenham compartilhado a mesma garrafinha de água.

E que a moda de suspender jogos não pegue no hóquei.
Os dois leitores assíduos de Prorrogação não hesitariam em apontar Peter Forsberg como o personagem que mais vezes apareceu nesta seção de TheSlot.com.br

Sua determinação para retornar ao hóquei no gelo de alto nível é louvável, embora infelizmente sempre termine em frustração, para o jogador e para seus admiradores.

A última de Forsberg é uma nota positiva: o jogador planeja disputar a Karjala Cup, um torneio europeu disputado entre 5 e 8 de novembro por Suécia, Rússia, Finlândia e República Tcheca. Logo após o torneio, Foppa decidirá o seu futuro.

A fratura por esforço em seu pé aparentemente está curada o suficiente para Foppa patinar novamente.
Nunca um pênalti foi tão importante para Martin St. Louis. Sem capacete, sem os patins e sem qualquer proteção nas pernas, o atacante do Tampa Bay Lightning converteu o chute que o livrou de ficar nu na frente dos companheiros de equipe e dos fãs que presenciavam o treino.

É o strip hóquei, uma prática tradicional na história do hóquei, usando a humilhação como motivação. As regras são simples: o jogador chuta pênaltis e a cada erro retira uma peça do equipamento, até marcar um gol e ser liberado.

No evento do Tampa Bay participaram 18 jogadores, entre eles Steven Stamkos, que perdeu o capacete, a camisa e a proteção dos ombros. Mas foi St. Louis quem mais próximo ficou da humilhação: "Eu acho que minha próxima peça seria meu taco. Eu teria tentado marcar com o pé."

Os companheiros bem que secaram St. Louis, mas ele conseguiu marcar correndo de sandálias pelo gelo. Cena imperdível.
Quem não conseguiu marcar no strip hóquei foi um jogador de 17 anos do Idaho Junior Steelheads, que acabou nu no gelo.

A brincadeira custou ao time uma suspensão de quatro dias do direito de usar o rinque de hóquei da cidade. O peladão foi suspenso por uma semana.

Um membro do time afirmou que os jogadores se inspiraram no Tampa Bay. Da próxima vez é melhor St. Louis procurar as câmeras e dizer: não façam isso em casa, crianças.
Jim McIsaac/Getty Images
"Adivinha quem é!!" Putz, Timonen! Não é hora nem lugar para esse tipo de brincadeira.
(22/10/2009)
AP
A cabeça de Milan Michalek prendeu entre as caneleiras de Tim Thomas. Isso preocupa, porque...
(24/10/2009)
AP
... quando David Booth prendeu a sua nas caneleiras do Ray Emery, tiveram que decapitá-lo. Parece que colocaram uma máscara de Dath Vadder, de Star Wars no lugar.
(21/10/2009)
AP
Para evitar esse tipo de acidente, Jose Theodore decidiu que vai defender sempre deitado.
(27/10/2009)
AP
Sabendo que vão refilmar Silêncio dos Inocentes, Jacques Lemaire resolveu fazer teste para pegar o papel do Anthony Hopkins.
(24/10/2009)
AP
É impressão minha ou tem umas cabeças fora do lugar?
(26/10/2009)
AP
Depois de mais um gol, Jason Labarbera resolveu meditar. Só tendo mesmo muita paciência pra aguentar essa situação do Phoenix Coyotes...
(26/10/2009)
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Página publicada em 28 de outubro de 2009.