Todos os quatro finalistas de conferência, Anaheim, Buffalo, Carolina e Edmonton, ficaram de fora dos últimos playoffs da NHL, em 2004. Pela terceira vez consecutiva, os finalistas de conferência são totalmente diferentes dos finalistas de conferência do ano anterior, igualando o número de ocorrências desse tipo nos 64 anos anteriores (1939-2002). Nos últi-mos três playoffs, 11 times diferentes chegaram às finais de conferên-cia. Apenas os Mighty Ducks repetiram o feito, em 2003 and 2006.

Entre os finalistas de conferência, os Oilers são o único time que já conquistou a Copa Stanley. Parafraseando uma manchete do extinto jornal Folha da Tarde a respeito das semifinais da Copa do Mundo de 1998, quando o então tetracampeão Brasil tinha se classificado junto com Croácia, França e Holanda (as três então em busca de seu primei-ro título), são "três virgens contra uma senhora experiente".

Numa atitude lamentável, a torcida do San Jose vaiou sonoramente o hino nacional canadense no domingo, antes do jogo 5 da série dos Sharks contra o Edmonton. A vaia começou já nas primeiras notas do hino, cantado por Annmarie Martin. Enquanto uma parte da torcida tentou abafar as vaias cantando junto, os apupos foram ouvidos até a última nota. Vaiar hinos nacionais antes de eventos esportivos foi um assunto delicado no início da invasão do Iraque por parte dos EUA, com torcedores no estádios de beisebol de Chicago e Montreal e em outras arenas esportivas vaiando os hinos de seus vizinhos entre 2002 e 2004. Não houve um motivo político aparente em San Jose — apenas uma questionável expressão de desdenho aos Oilers, que tinham ganho os jogos 3 e 4 em Edmonton depois de perder as duas primeiras par-tidas, em San Jose. A torcida dos Sharks não vaiara o hino canadense nos dois primeiros jogos, assim como a torcida de Edmonton não vaiara o hino americano nos dois seguintes. No decisivo jogo 6, em Edmonton, a torcida aplaudiu o hino americano. Aplaudiu tanto, aliás, que quase abafou o cantor Paul Lorieau.

Shakespeare certa vez escre-veu: "O que há em um nome?" Para a rede de televisão ameri-cana OLN, que detém os direi-tos de transmissão da NHL para os EUA, a resposta é "Uma oportunidade de marketing" — desde que esse nome seja Stanley Cup. A equipe do canal achou duas pessoas cujo nome é Stanley Cup (Copa Stanley, em inglês), mas só conseguiu contato com uma delas, um se-nhor de 57 anos que mora na região Oeste do estado da Pen-silvânia (foto ao lado). A OLN vai levar o sr. Cup, que, com 1,82 m de altura, mede praticamente duas vezes mais que o troféu, para Nova York nesta semana, a fim de filmar alguns anúncios promocionais. Se a idéia vingar no Brasil, podem esperar por uma avalanche de pessoas chamadas Copa do Mundo da Silva ou coisa parecida. Felizmente, a tal da Copa João Havelange não teve uma segunda edição!

O gol em rede vazia de Eric Staal, do Carolina, fechou o jogo 5 com chave de ouro para os Canes, que, com a vitória, eliminaram o New Jersey. E serviu também para estender a seqüência de pontos de Staal para dez jogos, a mais longa na NHL em uma única pós-temporada desde 2001, quando Patrik Elias, do New Jersey, também marcou pon-tos em dez jogos seguidos.

"Nós pegávamos do gelo. Eu perguntava: 'Isso é um dente dele?' Sim, isso é um dente dele."
Shawn Horcoff, do Edmonton, sobre o colega Ryan Smyth, que perdeu três dentes no jogo 3 contra o San Jose, depois de ser atingido por um disco
5,50
Foram 66 gols em 12 jogos na semana
1
Os números acima referem-se aos jogos 3, 4, 5 e 6 das séries de semifinal de conferência
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Página publicada em 18 de maio de 2006.