Como já é tradicional na TheSlot.com.br, eis os pitacos dos integrantes da equipe para os confrontos das finais de conferência dos playoffs de 2008 da NHL.

Alessander Laurentino — Eles têm o melhor time e também têm goleiro. Deve ser suficiente para passar pelos Flyers, apesar de Biron e Umberger. Pittsburgh em 6
Alexandre Giesbrecht — A chance dos Flyers é dominar no jogo físico e tentar ganhar o duelo de ataques (que eles venceram nas duas primeiras fases em termos de média de gols por jogo). Mas se não conseguirem parar as três perigosas linhas de ataque dos rivais estaduais, vai ser difícil. Pittsburgh em 6
Bruno Bernardo — Pittsburgh em 6
Cláudio Aguiar — Os Flyers vêm quentes! Depois de penar contra os Capitals, pegaram o embalo e passaram por cima dos Canadiens sem nem tomar conhecimento da classificação na temporada regular. Já os Penguins vêm demonstrando um hóquei impecável, focado e com poucos erros. Será uma excelente série, com certeza. Como eu disse nos pitacos anteriores, o campeão da conferência sairia da série Penguins versus Rangers. Pittsburgh em 6
Eduardo Costa — Não acredito que Umberger manterá sua sanha goleadora frente aos Pens, mesmo assim os Flyers possuem grandes opções na frente para esticar a série. Mas no final, para a alegria dos torcedores dos Flyers, que estão gostando de ver todos quebrarem a cara nos prognósticos, aposto no Pens. Pittsburgh em 6
Fabiano Pereira — Vou de Flyers. Na batalha da Pensilvânia, a equipe que vem pegando com fogo pra mim deve vencer. Até Danny Briere está jogando após aquele investimento monstro. Biron está mostrando que não deveria ter sido tão desvalorizado em Buffalo e com o monte de peças ofensivas e uma mescla de juventude e experiência, deve ser páreo duro contra os Penguins. Crosby e Malkin vêm jogando muito bem e até o suspeito Fleury tem feito sua parte. Mas ainda assim, acho que ele é elo fraco do time. E acho que esse elo deve partir. Philadelphia em 6
Humberto Fernandes — Com arbitragem neutra ou tendenciosa?! Apenas pra esquentar. Não existe zebra nesta série, embora o Pittsburgh seja favorito. Os Flyers não eliminaram dois adversários por sorte. A equipe tem seu mérito por jogar o estilo de jogo que geralmente funciona nos playoffs. O ataque dos Penguins é superior, assim como a defesa do Philadelphia é melhor. No gol Marc-Andre Fleury leva vantagem contra qualquer um que cruzar o seu caminho. Deve ser uma série histórica e emocionante. Pittsburgh em 6
Igor Veiga — Pode estar cada vez mais perto o grande momento da consagração de Crosby e Malkin. Mas, olhando para os resultados das semifinais da conferência, esta série pode nos proporcionar algumas surpresas... Pittsburgh em 6
Marcelo Constantino — Os Flyers já encararam dois times ofensivos e eliminaram ambos. Agora eles encaram o mais ofensivo de todos no Leste, o mais dinâmico e o que conta com os dois melhores jogadores da conferência. Os Pensguins chegam aqui com moral de sobra, tendo perdido apenas uma partida nos playoffs, e tendo derrotado um Jaromir Jagr endiabrado. Clássico de rivalidade regional, a expectativa é que os Flyers (Derian Hatcher à frente) busquem intimidar desferindo trancos nos atacantes dos Pens, que devem buscar responder metendo gols. Pittsburgh em 6
Marco Aurelio Lopes —Os rivais da Pensilvânia disputando uma vaga na final da Copa Stanley. RJ Umberger, o grande nome do Flyers nestes playoffs, nativo de Pittsburgh; Crosby e Malkin podendo chegar à sua primeira decisão em seus 3º e 2º anos na liga. Anos de tradição e rivalidade, que se historicamente favorecem aos Flyers, atualmente parecem pender um pouco mais para os Penguins, que tiveram um caminho menos complicado para chegar até aqui. Atenção para Hossa e Biron, que parecem estar chegando aos seus melhores níveis nestes playoffs. O Penguins quer manter o poderio ofensivo que despachou os Rangers, e os Flyers manter o bom momento e o jogo agressivo que não deu chances aos Canadiens, agressividade essa que talvez seja a grande arma dos "laranjas" para voltar à final. Imprevisível. Pela vantagem do mando de gelo, onde vêm sendo imbatíveis, Penguins em 7. Pittsburgh em 7
Thiago Leal — Sempre usei a lógica apostando contra os Flyers. Eles sempre a contradizeram e queimaram minha língua. Pois bem, vão ter de queimar de novo — e condições para isso eles têm de sobra. O Pittsburgh é mais time, tem Sidney Crosby, Evgeni Malkin e Marian Hossa está em sua melhor fase... o problema é que desta vez não é mais um time de bailarinos espartanos patético ou uma franquia megalomaníaca pela frente. Martin Biron está garantindo um trabalho tranqüilo à sua defesa, que não se intimida em abrir espaço para Daniel Briere, Vaclav Prospal, Sami Kapanen, R.J. Umberger, Joffrey Lupul e Scottie Upshall fazerem o que quiserem lá na frente. Não devem, mas podem surpreender. Voto no melhor time, então fico com os Pens. Com plena consciência que esses Flyers estão revivendo o diabo dos anos 70 e podem papar a série. Pittsburgh em 7

Alessander Laurentino — O Dallas se superou contra Ducks e Stars, mas enfrentar um time como o Detroit deve ser demais até mesmo para os Stars. Detroit em 6
Alexandre Giesbrecht — Os Stars surpreenderam bastante nas duas primeiras fases. Os Wings dominaram de maneira inquestionável. Alguém vai ter de ceder. Como os Stars chegam aqui bem mais esgotados... Detroit em 7
Bruno Bernardo — Detroit em 6
Cláudio Aguiar —Os Stars surpreenderam a todos até agora, mas devem chegar ao fim da linha nesse encontro com os Red Wings, que humilharam o Avalanche. Detroit 5
Eduardo Costa — Ainda acredito que defesas vençam campeonatos. A dos Stars vem bem, mas a linha azul dos Red Wings é a melhor entre as equipes ainda vivas na Copa. Morrow e Franzen serão bem mais vigiados que nas fases anteriores. Agora que Turco destruiu de vez a fama de não ir bem em pós-temporada, ele terá outra escrita para derrubar, já que, quase sempre, não vence o Detroit. Detroit em 6
Fabiano Pereira — Eu apostei nos Stars! Errei na quantidade de jogos, mas sabia que ali tinha algo especial. E ainda tem. O que seria do mundo sem power trios? The Jimmi Hendrix Experience, Cream, The Police... E agora, Morrow, Ribeiro e Lehtinen. Essa linha, aliada a Marty Turco, tem sido o diferencial. E nas duas séries vencidas, nem Sharks e nem Ducks conseguiram pará-los. Resta agora saber se Osgood e o eterno Norris Lidstrom conseguem melhor sucesso. Eu acredito que sim. Detroit em 7
Humberto Fernandes — A campanha do Dallas nos playoffs é louvável e agora todo mundo entende por que Brenden Morrow é o capitão e Mike Modano é um atacante. Os Stars não vencerão os Red Wings se Marty Turco prosseguir sendo inútil em jogos na Joe Louis Arena. De alguma forma quando discursou por 20 minutos no vestiário ainda na primeira rodada Steve Ott despertou o melhor em seus companheiros de equipe. No Detroit não há discurso motivacional, não há dúvida sobre a liderança e o goleiro não tem bloqueio mental contra o adversário. E após arrasar o Colorado, o time está pronto para seguir adiante, sem contusões relevantes e plenamente descansado, talvez até demais. Detroit em 5
Igor Veiga — Chegou a hora da verdade para os Wings. Niguém agüenta mais ver o time amarelando nos momentos decisivos. Já o Dallas, como fez nas duas séries anteriores, joga contra o favoritismo do adversário. Detroit em 6
Marcelo Constantino — Reprise da final de conferência de 1998, com meia dúzia de personagens de ambos os lados ainda defendendo a mesma camisa, inclusive com Chris Osgood no gol dos Red Wings. Eu vejo a série com um alto grau de imprevisibilidade e acredito que o destino dependerá de como se comportará o Detroit. Se for aquele time equilibrado e matador que todos esperam, eles vencem. A chave para o Dallas é manter a vantagem por algum tempo, forçando os Wings a começar a tradicional chuvarada de disparos a gol. Vou apostar considerando que os Wings seguem matadores. Detroit em 6
Marco Aurelio Lopes —Difícil não apontar os Red Wings como favoritos depois da exibição de gala na série contra o outrora temido Avalanche. Mas difícil também não ver os Stars como adversários de respeito após eliminarem os campeões Ducks e os badalados Sharks, com uma épica vitória em prorrogação quádrupla. Com as peças ofensivas aliviando a pressão sobre Modano, os Stars têm hoje um time mais forte para chegar à decisão, embora a defesa seja inexperiente, mesmo com Norstrom e o retorno de Zubov (que ainda não está 100%). Turco vem sólido, mas ainda precisa calar os críticos. Críticos que também têm duvidas no gol vermelho, onde Osgood barrou Hasek, mas não tem a confiança geral. Mas quem precisa de goleiro quando se tem Lidstrom e Chelios descansados, e o trio de Datsyuk, Zetterberg e a "Mula" Franzen jogando o fino? Detroit em 5
Thiago Leal — Mais ou menos o mesmo caso que no Leste. Os Stars têm seu Biron em Marty Turco. Têm uma defesa ainda melhor que os Flyers, com Stéphane Robidas, Mattias Norstrom e a volta de Sergei Zubov. O ataque com Brenden Morrow, Mike Ribeiro e Brad Richars têm sido matador, principalmente porque tem a participação de Jere Lehtinen, Joel Lundqvist, Steve Ott, Stu Barnes... é o time mais participativo da Liga, mais até que os Flyers. Tanto que eliminaram os Ducks e os Sharks, de certo modo, sem grandes dificuldades. Mas o que acontece quando este time de operários bons de taco encontra o melhor time da Liga pela frente? Henrik Zetterberg, Johan Franzen, Pavel Datsyuk e Tomas Holmstrom protegidos por Nicklas Lidstrom e Brian Rafalski? Ainda mais com dois goleiros de ótimo nível que podem se revezar debaixo dos paus? Vamos combinar o seguinte... os Wings levam essa. Mas se der Stars, ninguém aqui se surpreende, OK? Detroit em 7

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• Editorial
• Faltou goleiro ao Montreal
• O joooogoooo
• Restam quatro
• Seis pontos sobre esses playoffs
• Os dias em que o mundo congelou
• Finais de conferência: Palpites