Como já é tradicional na TheSlot.com.br, eis os pitacos dos integrantes da equipe para os confrontos da primeira fase dos playoffs de 2007 da NHL.


Buffalo Sabres (1.º) New York Islanders (8.º)
53-22-7 40-30-12
Confrontos na temporada: Buffalo 3-1
Nos últimos 30 dias: Buffalo 1-0
Confrontos em séries de playoffs: NY Islanders 3-0
Série mais recente: Semifinais, 1980 (NY Islanders 4-2)


Alessander Laurentino — Os Sabres possuem um ataque muito melhor que o dos Isles, porém o time de Nova York tem uma defesa capaz de tentar pará-los. Mas eles conseguirão isso de fato? Isso sem falar no goleiro titular dos Isles (Rick DiPietro), que não deve voltar tão cedo, o que significa que eles terão que seguir improvisando justamente numa das posições mais cruciais para qualquer time obter sucesso na pós-temporada. Buffalo 4-1
Alexandre Giesbrecht — Os Sabres vieram em velocidade de cruzeiro ao longo da temporada. Já os Islanders tiveram de participar de uma verdadeira briga de foice para arrebatar a última vaga no último dia. Os Sabres tiveram problemas com contusões, mas entram nos playoffs com força total, incluindo aí seus sete jogadores com 20 gols ou mais (quatro deles marcaram 30 ou mais). Já os Isles chegam sem seu goleiro titular, Rick DiPietro, que talvez não volte a tempo nem se um milagre acontecer. Com Wade Dubielewicz no gol, não dá para não apostar numa varrida. Buffalo 4-0
Daniel Novais — Apesar da classificação suada e de última hora, e com um elenco debilitado por contusões e erros infantis (sim, Simon, foi um erro infantil) poder representar um gás extra para a equipe de Nova York, podendo levá-los a uma ou duas vitórias, é difícil acreditar que Yashin, Blake, Smyth e companhia sejam capazes de passar por cima do elenco muito mais profundo dos Sabres. A ausência de DiPietro somente alarga a distância entre os dois elencos. Vitória fácil para os Sabres. Buffalo 4-1
Eduardo Costa
— Resultado e plasticidade. Buffalo vence e convence. É um time completo. Tem o melhor treinador da liga, quatro linhas que podem decidir uma partida. Brian Campbell, Teppo Numminen, Jaroslav Spacek, Henrik Tallinder, Toni Lydman e Dmitri Kalinen, formam o melhor corpo defensivo do leste. Ryan Miller, mesmo jovem, é uma fortaleza mental. Já os Islanders terão que confiar em um goleiro com pouquíssima bagagem na NHL e em uma defesa que de tão fraca, tem Tom Poti como um de seus principais nomes. Além de um grupo de atacantes que, apesar de anos de estrada na NHL, tem muito pouco a contar. Buffalo 4-1
Fabiano Pereira — Depois do desespero da classificação no último jogo da temporada, tudo pode acontecer. Os Isles vêm empolgados, além de ter um goleiro surgido do nada em Dubielewicz, mas estamos falando dos Sabres. O time é surpreendente de tão profundo. Quando alguém machucava, alguém da AHL vinha preencher o buraco e o time continuava a mesma coisa. É de meter medo a quantidade de atacantes habilidosos e de velocidade. E a defesa dos Isles não anda aquelas coisas e é difícil imaginar eles conseguindo parar esse time tão engrenado e veloz. Ryan Miller é um dos melhores goleiros da liga, mas que nada aconteça a ele. Biron não está mais em Buffalo. Mas tem algo que vejo como um problema na defesa: falta de jogadores realmente físicos, para intimidar. Enquanto isso, os Isles têm o confiável Witt e o surpreendente Bergeron. Só que os Isles não têm lá um ataque muito assustador. Nada contra Jason Blake e seus 40 gols, nem a chegada de Ryan Smith. Mas os demais jogadores não assustam. Buffalo 4-0
Humberto Fernandes — A classificação já foi uma "Copa Stanley" para os Islanders, claro que em menores proporções. A inesperada arrancada final da equipe rumo ao oitavo lugar derrubou as duas equipes de maior tradição na liga. O herói Wade Dubielewicz tentará carregar a boa fase contra os Sabres, mas nem com dois goleiros seria possível parar o melhor ataque da liga, único a ultrapassar a barreira dos 300 gols. O treinador Lindy Ruff contará com força máxima, até mesmo com Tim Connolly, que não atuava desde setembro. Os Islanders devem servir de sparring para os Sabres, mas o importante é que eles eliminaram os canadenses. Buffalo 4-0
Jacy Borreaux — Viktor Kozlov, Alexei Yashin, Miroslav Satan e Jason Blake possuem pífios históricos em pós-temporadas. E se não fosse uma cola, sequer conseguiria escrever Wade Dubielewicz de forma correta. Já os Sabres têm profundidade, têm Ryan Miller no gol e o indefectível Brian Campbell na linha azul. Infelizmente vai ser um massacre. Ted Nolan, nem toda população indígena da terra batendo tambor vai impedir que seu time naufrague frente aos Sabres. Assim que essa série terminar vai ser preciso um exame da arcada dentária de cada um dos atletas do time de Long Island para que um enterro digno seja possível. Buffalo 4-0
Marcelo Constantino — Ainda que embalados pela conquista da vaga, os Isles não devem ter chance contra aquele que é o time mais equilibrado e um dos mais ofensivos da NHL. Reforçados com a volta de Tim Connolly e Maxim Afinogenov, e ainda praticamente sem contusões, os Sabres devem ir longe. Buffalo 4-0
Marco Aurelio Lopes — O melhor time da temporada, e principalmente, ao longo da temporada. Os Sabres querem apagar o trauma de 1999 e até mesmo da temporada passada, e parece ser o grande candidato ao título. Ryan Miller consistente no gol, defesa sólida com Kalinin, Tallinder, Spacek, e a experiência de Numminen. Na frente, Briere e Drury comandam um ataque que ainda revelou nomes como Pominville e Vanek. Os Islanders vêm embalados pela conquista dramática da vaga, mas sem DiPietro (embora com Dubielewicz sendo um bom reserva), não há Ryan Smyth que possa levar os Isles a uma improvável vitória nas séries. Previsão de treino de luxo para o time de Buffalo. Buffalo 4-0
Thiago Leal — Estamos falando sobre o melhor time da liga, o Buffalo Sabres. Dificilmente um New York Islanders, que mendigou classificação a temporada inteira, vai conseguir resistir por muito tempo. A diferença na qualidade ofensiva das duas franquias é visível e mais do que nunca os Isles dependerão da incerta volta de Rick DiPietro, que fez boa temporada, se quiser surpreender. Mas, caso volte, tenho pena do bombardeio que o goleiro ítalo-americano receberá de Briere, Drury, Vanek & cia. Buffalo 4-1
Igor Vasconcelos — Os Isles têm Ryan Smyth e Rick DiPietro (se voltar). Os Sabres têm "apenas" o melhor time do Leste. Não acho que a "maldição dos Presidentes", muito bem narrada e comentada por Thiago Leal semana passada, irá aparecer nessa rodada... Buffalo 4-1

New Jersey Devils (2.º) Tampa Bay Lightning (7.º)
49-24-9 44-33-5
Confrontos na temporada: Tampa Bay 3-1
Nos últimos 30 dias: Tampa Bay 1-0
Confrontos em séries de playoffs: New Jersey 1-0
Série mais recente: Semifinais de conferência, 2003 (New Jersey 4-1)


Alessander Laurentino — Mesmo com as situações incertas de jogadores importantes, como Patrik Elias e Scot Gomez, os Devils contam com muito mais experiência de playoffs que o time da Flórida. Além disso, suas conquistas em playoffs foram muito mais significativas que as do próprio Lightning, que por sua vez deve muito do seu sucesso ao desempenho de jogadores como Martin St. Louis e Vincent Lecavalier. Com um jogo muito técnico e forte em disciplina tática, os Devils têm obtido sucesso independentemente de quem seja o técnico. Além disso, eles têm Martin Brodeur. Que mais resta a dizer? Se as peças contundidas conseguirem jogar ou os seus reservas fizerem um mínimo, Brodeur compensa. New Jersey 4-2
Alexandre Giesbrecht — Fosse contra qualquer outro time, eu daria uma chance maior para o Lightning do goleador da temporada, Lecavalier, e do também perigosíssimo St. Louis. Mas todo esse poder de fogo (Brad Richards continua sumido, mesmo quando no gelo) não é suficiente para abalroar o goleiro com mais vitórias em uma só temporada, Brodeur. É verdade que comandando o banco do time de New Jersey está o imprevisível Lou Lamoriello, que acaba de demitir o técnico Claude Julien. Mas tudo quanto é jogador dos Devils está mais do que acostumado a não desviar do esquema tático nem na hora de fazer xixi. New Jersey 4-1
Daniel Novais — Seria uma série ridiculamente fácil para os Devils caso Lamoriello não resolvesse agir de forma precipitada mais uma vez. Julien fazia um bom trabalho nos Devils, inclusive adequando a equipe — sem prejuízo de resultados — a um estilo de jogo mais "tragável". Porém a mudança de comando pode custar caro para a equipe, já que do outro lado eles enfrentam a base campeã a duas temporadas atrás. Por sorte, os Devils ainda podem depositar suas fichas em Brodeur — e ganhar a série contando exclusivamente com ele. New Jersey 4-2
Eduardo Costa
— Se minha Olivetti tivesse um agente como os de Marc Denis e Johan Holmqvist, ela já estaria na meta dos Bolts e com um percentual de defesas bem melhor que esses dois. Chega a ser brutal se comparamos com o goleiro oposto. Brodeur é o melhor e, ao contrário da maioria dos goleiros da NHL, não precisa dar 32 piruetas para fazer um defesa. Será um duelo interessante entre o melhor goleiro e o vencedor do troféu Maurice Richard, Vincent Lecavalier. Mas, antes de chegar até Brodeur, o trio Lecavalier, Martin St. Louis, e Vaclav Prospal terá que lidar com os destrutivos John Madden, Jay Pandolfo e Sergei Brylin. Então é bom Brad Richards finalmente reaparecer e justificar seu obeso salário. Acho que isso vai acontecer e será determinante. Tampa Bay 4-3
Fabiano Pereira — Claude Julien foi demitido pelo gerente geral Lou Lamoriello porque este achou que o time não estava pronto para os playoffs. Mas três jogos é tempo de aprontar a equipe? Os Devils têm uma linha de ataque perigosa, mas que vem de contusão, em Elias, Gomez e Gionta e o surgimento de uma segunda linha em Zajac, Parise e Langenbrunner dá um certo poder ao retranqueiro time. Rafalski é ainda o dono da defesa e os Devils têm uma das melhores linhas de contenção da liga em Madden, Pandolfo e Brylin. No gol, o melhor goleiro da liga em atividade: Martin Brodeur. Ele pode simplesmente fechar o gol e os Devils só precisarem marcar um golzinho que seja. Mas quando se encara uma equipe do Lightning com o vencedor do Maurice Richard em Lecavallier, além de um revivido St. Louis, não sei se dá pra levar fé que Brodeur vá ser tão infalível. Mas, pobre Tampa Bay. Johan Holmqvist? Mas quando o pretenso titular Marc Denis não está jogando nada, faz-se o quê? Talvez a defesa com Boyle e Kuba possa fazer algo contra os Devils, já que o ataque deles não é lá aquelas coisas. Tampa Bay 4-3
Humberto Fernandes — A temporada irregular do Lightning teve uma explicação: os goleiros. Tanto que a equipe é a única classificada a ter saldo de gols negativo — e isso soa inacreditável quando se sabe que Lecavalier e St. Louis marcaram juntos 95 gols. Do outro lado estará Brodeur, o melhor goleiro da liga, protegido pelo esquema mais defensivo de que se tem notícias. E aí mora o perigo: se os atacantes dos Devils são proibidos de ultrapassar a linha azul do adversário, como vão fazer gols? O trio de ases do Tampa, incluindo Richards, que guardou o melhor de seu jogo para a pós-temporada, terá muita diversão contra Brodeur. Tampa Bay 4-2
Jacy Borreaux — Vincent Lecavalier, franco-canadense até a medula óssea e vencedor do troféu Maurice Richard, vai dar um exemplo claro de como a NHL não é mais a liga dos Pandolfos da vida e sim de quem tem talento. Com isso não precisaremos comprar nenhum antidepressivo para a fase seguinte da pós-temporada. Apesar de Brodeur defender a meta dos diabos e dos Bolts estar praticamente vazia, os Devils não serão páreos para a mente psicótica de John Tortorella. Para o bem da humanidade, Tampa Bay 4-1
Marcelo Constantino — Série interessante de um time essencialmente defensivo contra um essencialmente ofensivo. Os playoffs serão o momento de pagar o preço pela insegurança no gol — leia-se Johan Holmqvist e/ou Marc Denis —, mas acredito que St. Louis, Levavalier, Boyle e mesmo Richards vão provocar estrago na barreira defensiva do New Jersey. Ainda assim, aposto na experiência e na primazia defensiva Broderiana dos Devils. New Jersey 4-3
Marco Aurelio Lopes — A princípio, uma série "ataque contra defesa". Martin Brodeur encarando a linha principal do Lightning, com Richards, St. Louis, e o vencedor do Troféu Richard, Vinny LeCavalier. E deve ser a tônica dessa série que não parece ter muitos atrativos além desses (que já valem muito, sejamos sinceros). Tampa não tem a mesma força de três anos atrás, especialmente no gol, onde Denis e Holmqvist não parecem confiáveis. New Jersey ao menos parece mais sólido em todos os setores, mesmo faltando brilhantismo, mas sobrando eficiência. E talvez a demissão de Claude Julien não interfira tanto assim. New Jersey 4-2
Thiago Leal — A série é mais difícil do que parece. A mim, não importa o quanto o ataque dos Bolts seja forte, os Devils se recusam a ter vida curta na pós-temporada. Mesmo com uma pseudo-crise e mudança de treinador num trabalho que vinha funcionando, mesmo que o ataque da franquia de Tampa seja infinitamente superior, o jogo duro e truncado dos Devils é suficiente para que avancem ao menos às semifinais de conferência. Mas claro que Vincent LeCavalier e Martin St. Louis podem virar esse jogo. Pra mim, eis aqui a série mais equilibrada destas quartas-de-final. New Jersey 4-3
Igor Vasconcelos — Duas palavras: Martin Brodeur! New Jersey 4-2

Atlanta Thrashers (3.º) New York Rangers (6.º)
43-28-11 42-30-10
Confrontos na temporada: Atlanta 3-1
Nos últimos 30 dias: Atlanta 1-0
Confrontos em séries de playoffs: Primeira vez
Série mais recente: Nunca se enfrentaram


Alessander Laurentino — A novidade dos Thrashers estarem nos playoffs ainda vem acompanhada do inédito título da divisão. De quebra, eles enfrentam os Rangers (aquele time que compra tudo e todos e raramente consegue se classificar). Com vários jogadores possuindo vasta experiência de playoffs e títulos na bagagem, o time de Atlanta parece fazer a balança pesar a seu favor, mesmo com as presenças de jogadores como Jaromir Jagr e Brendan Shanahan do lado nova-iorquino. Atlanta 4-2
Alexandre Giesbrecht — Os Thrashers só estão em terceiro no Leste porque ganharam a Divisão Sudeste, que apesar de ser a dos dois últimos campeões continua fraquinha, fraquinha — a prova máxima é que o atual campeão não está nos playoffs. Eles também só acumularam "tantos" pontos porque jogaram diversas vezes contra o resto dessa divisão. Não contribui nada o fato de o sempre empolgante Ilya Kovalchuk não andar empolgando muito. Já em Nova York, os Rangers vêm embalados. De virtuais eliminados, vêm de 12-3-3 no último mês da temporada (curiosamante, uma dessas derrotas na prorrogação veio em Atlanta). Difícil não apostar nos camisas azuis. Rangers 4-2
Daniel Novais — Os Thrashers, estreando em playoffs, ainda têm muito o que amadurecer para ter ambições maiores. Enquanto Kovalchuk estréia, Hossa ainda tem que provar aos Senators que abrir mão de seu talento foi um erro. Já os Rangers, por mais que outros jogadores contribuam, ainda é Jagr e mais 19 — quem joga com Jagr está condenado a fazer uma boa temporada. No fim das contas, a série deve ser definida pela atuação dos jovens e nórdicos goleiros de ambas as equipes. Atlanta 4-3
Eduardo Costa
— Muito se fala de um hipotético confronto entre os tchecos Holik e Jagr. Se isso acontecer a equipe de desvantagem numérica do time da Geórgia vai ter que trabalhar bem, pois não estamos mais na era das enganchadas e só através desse modo ilícito Holik é capaz de parar um Jagr em grande fase. Henrik Lundqvist é outro que vem quente, e da última vez que ele esteve nesse nível levou a Suécia ao ouro olímpico. Será um embate interessante entre ele e Kari Lehtonen. Interessante observar se Brendan Shanahan vai repetir as pobres aparições de suas últimas pós-temporadas e como Ilya Kovalchuk vai se sair em seu primeiro grande desafio na liga. Não há um favorito claro, então chuto. Atlanta 4-3
Fabiano Pereira — Com a chegada de Tkachuk e Zhitnik, a equipe de Atlanta conseguiu engatar bons resultados e atinge sua meta. Somados a um dos melhores jogadores da liga em Marian Hossa, o explosivo Kovalchuk e o habilidoso Slava Kozlov, o time tem um ataque bem respeitável. Mas e a defesa? O time conta com alguns carniceiros de respeito em Exelby, Hnidy, de Vries, além do seguro Havelid, mas não é nada de mais. Aí, sobra pra um dos melhores goleiros do futuro da liga, Lehtonen. Os Rangers vieram de uma corrida incrível no final de temporada, depois da chegada da peste Sean Avery e contaram com a volta de Shanahan e temporadas fantásticas de Nylander e Straka. Jagr, claro, é o grande líder do time. A defesa novaiorquina é bem sólida, apesar de não contar com nenhum grande nome, além do emergente Roszival. Mas ainda assim, o time joga muito encardido. E tem um Lundqvist que explodiu no final da temporada, segurando tudo. E de repente, vemos duas equipes bem equilibradas. Rangers 4-2
Humberto Fernandes — Esse deve ser o confronto mais imprevisível da primeira temporada, porque ninguém sabe o que esperar dos Thrashers ou dos Rangers. Como time (conjunto) o Atlanta é melhor, mas é preocupante o fato de que praticamente metade dos gols da equipe na temporada regular tenha saído dos tacos de apenas três atacantes. O NY Rangers tem Jaromir Jagr, e é impossível menosprezá-lo. Até mesmo Sean Avery é visto como um fator positivo. No duelo dos goleiros Kari Lehtonen e Henrik Lundqvist podem ser decisivos, roubando jogos. Eu poderia apostar nos Rangers em sete jogos, mas não vou fazer isso. Atlanta 4-2
Jacy Borreaux — Muito equilíbrio aqui, começando no gol, onde Lundqvist e Lehtonen se eqüivalem, passando pelas defesas medianas no papel, mas cumpridoras no gelo, até chegar nos atacantes experimentados que se mesclando com nem tão jovens valores, se completam. Com tanta paridade só mesmo um ser dominado pela ignorância apostaria em uma varrida nessa série. Atlanta 4-0
Marcelo Constantino — Eu tenho muitas dúvidas sobre os Rangers. Jagr vai produzir como antes? Avery vai ser um fator positivo (trancos, provocações) ou negativo (penalidades)? Shanahan vai estar abaixo das expectativas, como nos últimos playoffs? Lundqvist agüenta o tranco dos playoffs? Por outro lado, é bem verdade que os principais jogadores do Atlanta estarão nos playoffs pela primeira vez na vida, mas eu vejo mais capacidade lá do que no time de Nova York. A carência defensiva dos Thrashers talvez o faça perder um ou dois jogos, mas a série é deles. Atlanta 4-1
Marco Aurelio Lopes — Atlanta chega a sua primeira série de playoffs com o título da mediana divisão Sudeste (curiosamente, a dos dois últimos campeões). Vêm com sua dupla explosiva, Hossa e Kovalchuk, além de um bom elenco de apoio, com destaque para o recém-chegado Keith Tkachuk. Enfrenta os Rangers, que cresceram na hora certa e foram os vitoriosos da briga que foi o final de temporada no leste (terminando inclusive com uma campanha similar à dos Thrashers). Com Jagr, Shanahan, Straka e um grupo de veteranos acostumado a playoffs, deve ser um teste duríssimo para a boa defesa de Atlanta, e seu excepcional goleiro Kari Lehtonen, ainda mais que os Rangers contam com o não menos sensacional Henrik Lundqvist defendendo suas traves. Rangers 4-3
Thiago Leal — Rangers e Thrashers se equivalem em sua incompetência. Dizer que os camisas azuis têm vantagem de ser uma equipe mais calejada em playoffs não serve muito bem como desculpa, uma vez que o time só disputou uma pós-temporada desde 1997. Mesmo contando com nomes como Shanahan, Jagr, Straka e Nylander, que têm de sobra a experiência de playoffs que a história recente dos Rangers não conta, os Thrashers também têm seus nomes esperientes, com Kozlov, Hossa e Mellanby. Se lá na frente todo mundo está igual, a defesa dos Rangers pode não ser as mil maravilhas, mas não é o saco furado dos Thrashers que deve fazer a alegria de Jagr e Nylander e decidir este confronto. Mas vale pela primeira participação de Kovalchuk em playoffs da NHL. Rangers 4-3
Igor Vasconcelos — Para mim, esse está prometendo ser um ótimo duelo! Kovalchuk ou Jagr? Acho que os acompanhantes do russo são melhores que os do tcheco. Atlanta 4-2

Ottawa Senators (4.º) Pittsburgh Penguins (5.º)
48-25-9 47-24-11
Confrontos na temporada: Pittsburgh 3-1
Nos últimos 30 dias: Pittsburgh 3-0
Confrontos em séries de playoffs: Primeira vez
Série mais recente: Nunca se enfrentaram


Alessander Laurentino — Os Sens são famosos por realizarem boas campanhas na temporada regular, seguidas de um fiasco nos playoffs, e, para piorar, agora enfrentam um renovado Pittsburgh Penguins, que tem vários jovens valores, ávidos por mostrar que também podem ser bem sucedidos nos playoffs e conquistar a glória máxima da NHL. Se os Pens abrirem vantagem no começo da série, os Sens provavelmente vão se lembrar dos fantasmas do passado, e aí já era... Sidney Crosby e sua trupe vão tentar superar a falta de experiência com talento de sobra. Pittsburgh 4-2
Alexandre Giesbrecht — Um confronto tão equilibrado que ambos os times terminaram a temporada com o mesmo número de pontos (105). Para os Penguins, o segundo maior total de sua história, surpreendendo a todos, que esperavam, no máximo, uma classificação suada, em sétimo ou oitavo lugar. Para os Senators, mais uma temporada regular que tem tudo para acabar com uma eliminação rápida (mas não indolor) dos playoffs. No último mês, Pens e Sens enfrentaram-se três vezes, incluindo duas em Ottawa. Só deu Pens. Para os Sens se darem bem aqui, o fator experiência vai ter de pesar. Muito. Pittsburgh 4-2
Daniel Novais — Para quem acha que é uma pena duas das equipes mais dinâmicas se destruírem já na primeira rodada, é bom expor o outro lado: seria bem possível, pelo retrospecto da equipe canadense e inexperiência da norte-americana, que essa série sequer viesse a acontecer — bom para os espectadores. Dois dos ataques mais potentes se enfrentam (segundo e terceiro), com goleiros vindos de temporada invejável, porém ainda verdes para carregar seus times pelos playoffs. Impossível esperar algo menos do que excelentes jogos. Acredito na vitória dos Senators, especialmente pelas suas experiências passadas, mesmo que estas ainda amarguem o gosto dos torcedores. Ottawa 4-2
Eduardo Costa
— A treta entre Michel Therrien, Sidney Crosby e Bryan Murray ainda está fresca na memória de todos, e esse será um ingrediente a mais em uma série que deve atrair os holofotes da imprensa. Com justiça. Será mais uma oportunidade de Daniel Alfredsson e alguns de seus companheiros de longa data demonstrarem que não são bons apenas durante a temporada regular. No lado dos Pens, será a primeira série de gente que veio pra ficar por um bom tempo na NHL. Não espere que Malkin vá sentir a pressão. O garoto já foi responsável por longas viagens do Metallurg Magnitogorsk na liga russa, sem falar do que mostrou nos últimos jogos olímpicos. Série intensa. A razão diz que dará Senators, mas lembro de Ray Emery. Pittsburgh 4-2
Fabiano Pereira — De um lado, o amarelão Senators, aquele time cheio de talento mas que não ganha nada quando conta. Do outro, os Penguins que ninguém acreditava, em quinto lugar. Heatley, Spezza e Alfredsson de um lado contra a juventude de Crosby, Malkin e Staal. Com 36 gols e 120 pontos, Crosby é o melhor jogador da liga. E falando em juventude, isto talvez seja um problema, mesmo com a chegada de Roberts, que se juntou aos tiozões Recchi e Gonchar. Mas os Pens são perigosíssimos em vantagem numérica, contando também com o promissor Whitney. No gol, temos um melhorado Fleury. Já os Sens têm uma defesa das melhores, com o sempre sólido Redden e jogadores de ótimo valor, como Preissing, Corvo, Phillips e Meszaros. Pra mim, é um grupo dos mais imponentes da liga. Mas não sei se boto fé em Emery e Gerber. O que deve decidir esta série será o ataque. E confio na experiência. Ottawa 4-3
Humberto Fernandes — A chance de vitória dos Penguins está na destruição dos goleiros dos Senators. Se Crosby e sua turma marcarem gols em série contra Ray Emery, criarão em Ottawa a dúvida sobre qual goleiro escalar. Assim os Pens podem crescer e dominar em cima da insegurança do adversário. No entanto, é possível que, antes que isso aconteça, Dany Heatley já tenha deixado sua marca, e nessa série o mais importante será correr à frente. Os Senators têm mais talento e profundidade no elenco, além de maior experiência em playoffs. Ottawa 4-2
Jacy Borreaux — Bryan Murray merece um chute no traseiro e ninguém melhor que Crosby para providenciar isso. Ele é o melhor do mundo, tudo o que dizem sobre ele é verdade. Se os Penguins minimizarem o estrago que Jason Spezza e Dany Heatley irá causar, pode ser que a série dure. Para tanto, é bom evitar que indivíduos como Josef Melichar, Rob Scuderi ou Alain Nasreddine estejam no gelo no mesmo momento que as duas feras mencionadas. Ottawa 4-3
Marcelo Constantino — Os Pens têm Crosby e a vantagem de entrar como franco-atiradores, mas essa vantagem deve arrebatar uns dois jogos no máximo. A defesa da equipe pode até surpreender, mas vai ser um baita desafio encarar os playoffs com o time de Heatley à frente. Os Sens têm muito mais experiência e um passado de decepções pronto a ser redimido. Esta deve ser a melhor série para se assistir. Ottawa 4-2
Marco Aurelio Lopes — Uma série que já se desenhava desde janeiro, e tem tudo para ser espetacular. Embora times tradicionalmente ofensivos, mostraram nesta temporada sólidas defesas. Corvo, Volchenkov e Preissing nos Senators, e Gonchar, Whitney e Eaton nos Penguins. Mas a grande atração será o confronto entre as superestrelas Heatley de Ottawa e Crosby de Pittsburgh, ladeados pelos coadjuvantes de peso Spezza, Fisher, Vermette, Alfredsson pelo lado canadense, e Malkin, Staal, Christensen, Recchi do lado americano. Os goleiros, Emery e Fleury, ainda inexperientes em playoffs, deverão ter muito trabalho com tão potentes ataques. Promessa de série longa, e tomara que seja, pois deveremos ter alguns dos melhores jogos desta pós-temporada, com ligeiro favoritismo para os Senators, pela experiência em playoffs e pelo mando de gelo. Ottawa 4-3
Thiago Leal — A primeira vez a gente nunca esquece. E pela primeira vez veremos Sidney Crosby, Evgeny Malkin, Marc-Andre Fleury e Colby Armstrong nos playoffs. Certamente, nomes que farão a diferença no futuro — até porque já o fazem no presente. Mas desta vez, pararão na experiência dos Senators, embora tenham tudo para dificultar ao máximo possível esta que será mais uma série bem interessante. A vantagem que os Penguins levaram na temporada regular, vencendo três dos quatro jogos disputados, não conta quando o jogo é de campeonato. Ottawa tem um ataque melhor, uma defesa mais segura e experiência por recentes playoffs disputados, o que, agora, conta como vantagem. Alfredsson e Heatley, que tem pontuado bem, devem levar a franquia canadense um pouco mais a frente. Os Pens chegaram longe e estão montando um grande time para as temporadas que estão por vir. Ottawa 4-3
Igor Vasconcelos —De longe, o duelo mais emocionante. Não apenas por ser entre dois times que terminaram a temporada regular com a mesma pontuação. Mas por serem dois times que empolgaram durante a temporada, jogando ofensivamente, no melhor estilo old time hockey. Ottawa 4-3

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Página publicada em 11 de abril de 2007.