Como já é tradicional na TheSlot.com.br, eis os pitacos dos integrantes da equipe para os confrontos da primeira fase dos playoffs de 2007 da NHL.
Detroit Red Wings (1.º) | Calgary Flames (8.º) |
50-19-13 | 43-29-10 |
Confrontos na temporada: 2-2 | |
Nos últimos 30 dias: Calgary 1-0 | |
Confrontos em séries de playoffs: 1-1 | |
Série mais recente: Semifinais de conferência, 2004 (Calgary 4-2) |
Alessander Laurentino — Detroit
4-2
Alexandre Giesbrecht — Os Flames fraquejaram no fim da
temporada e quase acabaram por perder a vaga para o Avalanche nos últimos
dias. Mesmo assim, são um adversário perigoso para os
Wings, principalmente por causa de um nome: Miikka Kiprusoff. O goleiro
já carregou o time nas costas nos playoffs de 2004 e, no ano
passado, até tentou, mas faltou mais apoio do time. Em Detroit,
Pavel Datsyuk entra como ponto de interrogação mais uma
vez. Só que desta vez quem defende tudo atrás é
Dominik Hasek, ainda em forma aos 42 anos. Não espere muitos
gols nesta série. Mas pode esperar jogos muito bons. Detroit
4-3
Daniel Novais — Os Wings já estão experimentados com decepções nas primeiras rodadas dos playoffs — algo atípico para seus torcedores nas temporadas anteriores. Porém, sua fase de insucessos já chegou ao limite. Datsyuk tem que finalmente produzir como se espera, e seu novo e longo contrato com os Wings estão aí para provar isso. Para atingir seu objetivo, Iginla e Kiprusoff estarão no caminho para impedir, mas parece pouco para deter os renovados campeões da conferência. As vitórias em casa serão fundamentais para os campeões da Conferência Oeste, já que os Flames são quase imbatíveis em casa. Detroit
4-3
Eduardo Costa — As costas de Henrik Zetterberg, o novo contrato e a improdutividade de Pavel Datsyuk em pós-temporada, o pescoço de Todd Bertuzzi, as articulações de Dominik Hasek, etc. Assuntos que não desgrudam dos ouvidos e das retinas de quem acompanha os Wings. Pelo menos o rótulo de favorito não está mais com eles e isso é muito bom. Se eles neutralizarem Iginla, existirá uma chance. Dion Phaneuf, Robyn Regehr, Roman Hamrlik, Rhett Warrener e Brad Stuart à frente de Miikka Kiprusoff assustam, mas o time vem frio e o treinador Jim Playfair é muito pouco se comparado a seu adversário, Mike Babcock. Detroit
4-3
Fabiano Pereira — Os Wings foram o melhor time do Oeste, mas sinceramente, aquela divisão é patética. Porém, eles trouxeram Kyle Calder e Todd Bertuzzi para aumentar o jogo físico em frente da rede adversária. Mas e a idade dos veteranos? Chelios, Hasek, Schneider, Draper. Isso pode pesar e muito contra um time de assassinos como são os Flames. Jarome Iginla teve 87 pontos, mesmo com apenas 66 jogos. Além disso, Tanguay, Huselius e Langkow provém um ataque que finalmente parece perigoso o suficiente para assustar. Na defesa, Phaneuf é fantástico, chuta, ataca, bate. E no gol, Kiprusoff. Os Wings vão precisar de ótimas atuações de jogadores que ainda não provaram na pós-temporada que podem chegar longe, como Datsyuk e Zetterberg, mas com a experiência dos já citados e de jogadores como Maltby e Holmstrom, os Wings parecem ser os favoritos. Por muito pouco. Detroit
4-2
Humberto Fernandes —Os Red Wings amarelam nos playoffs.
Isso é fato. De 2003 pra cá amarelaram em todos os anos,
invariavelmente. E sempre havia uma explicação, ou melhor,
havia quem culpar: ora o goleiro, ora a falta de gols, ora o treinador
que era camarada demais. Dessa vez os Wings contam com a relativa segurança
de Dominik Hasek e com o durão Mike Babcock, mas o ataque não
se garante. Já em Calgary está o atacante que todo time
queria ter: Jarome Iginla. E nesse ano ele vem acompanhado de Kristian
Huselius e Daymond Langkow, ambos em ótima temporada. A defesa
impõe respeito e Miikka Kiprusoff é um dos melhores goleiros
da liga. Ninguém venceu tantos jogos em casa quanto os Flames.
Detroit, ainda não foi dessa vez. Calgary
4-2
Jacy Borreaux — O ataque dos Flames é ridículo. A defesa é sólida como uma rocha, mas ela não produzirá ofensividade o bastante para ajudar Iginla a assustar o ancião Hasek. Os Red Wings vão massacrar Miikka Kiprusoff com 30 ou mais tacadas por jogo, poucas vão passar pelo finlandês, mas isso será o bastante para vitórias magras de 1-0 ou 2-1. Detroit
4-1
Marcelo Constantino — Embora os Red Wings tenham efetivamente
um goleiro para os playoffs, o que não ocorria desde 2002, ainda
há muitas incertezas cercando o time. Zetterberg volta? Datsyuk
será o da temporada ou o de sempre dos playoffs? E Bertuzzi,
como será? Até que eles provem o contrário, os
Flames são um time mais apto para playoffs. Para os Wings vencerem,
precisarão que Hasek segure as pontas, que haja resposta à
altura dos trancos adversários e sobretudo que o time demonstre
a vontade que vem faltando nos últimos anos. Muita coisa. Para
os Flames, basta que Kiprusoff volte à maestria. Calgary
4-3
Marco Aurelio Lopes — Os Red Wings embora renovados, continuam sendo um time com cara de playoffs. Lidstrom, Hasek e Chelios têm experiência de sobra, e Zetterberg, Samuelsson e Datsuyk receberam a adição de Bertuzzi e Calder. Não deve ter problemas contra um Calgary que chegou a se complicar em algumas ocasiões na briga pela oitava vaga. Embora com Kiprusoff ameaçando fechar o gol mais uma vez, com Iginla se não brilhante, ao menos consistente, e uma defesa que não se esconde dos trancos, com destaque para o jovem Dion Phaneuf, ainda parece pouco para um time que precisa resgatar o prestígio abalado por eliminações precoces nos últimos anos. Além disso, espere um encontro emotivo de Darren McCarty com a torcida que por anos o idolatrou. Mas quando o disco estiver em jogo, não deverá ser o fator que fora em Hockeytown. Detroit
4-1
Thiago Leal — Certamente desta vez não veremos os Wings amarelar. Pelo menos, acho difícil que amarelem diante deste fraco Calgary Flames que fez (quase) tudo para perder sua vaga para o Colorado Avalanche. Mas também não acredito numa série tão fácil quanto alguns pregam, devido à eficácia ofensiva dos Flames, que certamente Hasek e Lidstrom cuidarão de anular. As séries neste lado da América são tecnicamente um pouco mais óbvias, e mesmo que Datsyuk & cia. limitada no ataque de Detroit vivam uma temporada pouco inspirada, os Flames não resistirão muito à eficiência e técnica dos Wings. Levam para o jogo 6 e já estão indo longe demais. Detroit
4-2
Igor Vasconcelos — Bom, se nem os próprios torcedores
dos Wings (como Marcelo Constantino e Humberto Fernandes) estão
acreditando em seu time, por que justo eu acreditaria? Calgary
4-1
Anaheim Ducks (2.º) | Minnesota Wild (7.º) |
48-20-14 | 48-26-8 |
Confrontos na temporada: 2-2 | |
Nos últimos 30 dias: Não se enfrentaram | |
Confrontos em séries de playoffs: Anaheim 1-0 | |
Série mais recente: Finais de conferência, 2003 (Anaheim 4-0) |
Alessander Laurentino — Minnesota 4-3
Alexandre Giesbrecht — No início da temporada, os
recém-rebatizados Ducks pareciam candidatos fortíssimos
ao Troféu dos Presidentes, mas as contusões que os assolaram
expuseram falhas que podem ser fatais nos playoffs. Isso fica bastante
claro quando se constata que eles, na segunda posição
do Oeste, tiveram o mesmo número de vitórias que seu adversário
Wild, sétimo. Felizmente para o pessoal da Califórnia,
o time chega sem ninguém na enfermaria. E, claro, com Jean-Sébastien
Giguere, Chris Pronger e Scott Niedermayer lá atrás para
segurar tudo. A especialidade do Wild, aliás, também é
segurar tudo, então pode esquecer goleadas ou grandes emoções
nesta série. Anaheim 4-3
Daniel Novais — Apesar da excelente campanha que faz jus a seu antigo nome, os Ducks podem enfrentar muitas dificuldades já na primeira rodada frente ao Wild. O histórico da temporada mostra o quão parelho este confronto é: são duas vitórias para cada lado, sendo todos os jogos definidos pela diferença de um gol apenas. Além disso, o Minnesota ainda tem a seu favor o fato de não ter enfrentado os Ducks com sua melhor formação deste fim de temporada, quando a equipe passou avassaladora pelos seus adversários. Para vencer, os Ducks terão que resolver a armadilha de Lemaire — ou continuarão morrendo na praia. Minnesota 4-2
Eduardo Costa — Efetuando a paridade na meta, os Ducks levam vantagem nos outros quesitos. O Wild tem a super linha Pavol Demitra, Marian Gaborik e Wes Walz, mas esse trio sofrerá marcação cerrada da linha do choque dos Ducks. Samuel Pahlsson, Rob Niedermayer e Travis Moen são chatos o bastante para tirar os eslovacos do sério. Se a turma mais experiente dos Ducks estiver em um má noite, ainda sobram Ryan Getzlaf, Corey Perry e Dustin Penner para desequilibrar. Anaheim 4-2
Fabiano Pereira — De um lado, os Ducks com um Selanne revivido, uma sólida base jovem com MacDonald, Kunitz, Getzlaf, Perry, Penner, além, é claro, de dois monstros na defesa, Pronger e Niedermayer, que jogam 30 minutos por jogo, e promessa Beauchemin. Giguere pode reviver a corrida de 2003? Talvez. Capacidade ele tem. É um time veloz e criativo, mas pode encontrar problemas com a retranca do Wild. Não adianta, aquele time é um horror de se marcar contra. Além disso, um goleiro com grande experiência européia pode facilmente roubar esta série: Nicklas Backstrom. E claro, o que falar da primeira linha eslovaca? Gaborik marcou 30 gols em 48 jogos e Demitra é um veterano extremamente habilidoso. Além deles, Brian Rolston, Mikko Koivu e Pierre Marc-Bouchard e o Wild de repente tem duas linhas com capacidade de marcar. Com a defesa fechada e esses dois nos contra-ataques, os Ducks podem ter problemas. E terão. Minnesota 4-2
Humberto Fernandes —Com Chris Pronger e Scott Niedermayer
no elenco, os Ducks podem se dar ao luxo de separar um defensor especialmente
para marcar Marian Gaborik, o fenômeno do Wild, que marcou 30
gols em 48 jogos. Essa série retrata o equilíbrio da Conferência
Oeste: o segundo colocado e o sétimo venceram o mesmo número
de jogos. As duas equipes estão entre as melhores tanto em vantagem
quanto em desvantagem numérica, não perdem em casa e o
fator goleiro se iguala, considerando a ótima fase de Niklas
Backstrom. No entanto, o elenco dos Ducks têm mais qualidade e
mais "jeito" de playoffs, e nessa fase não basta apenas
ter comprometimento com o estilo de jogo, é preciso "brigar"
pelas vitórias — e ninguém briga tanto, literalmente,
quanto eles. Anaheim 4-1
Jacy Borreaux — Alguns minutos dentro da série e alguma parte do corpo de Marian Gaborik se autodestruirá. Ei, mais ainda restará Rolston para fazer companhia a Demitra e Walz! Uhn, brutal. Rolston é a versão envelhecida de Pavel Datsyuk quando se trata de aparições em pós-temporada. Aí tudo estará acabado para o Wild. Pelo menos eles têm a melhor torcida da NHL no momento. Aquele goleiro finlandês de nome sueco é bom, mas não o bastante para o misto de juventude e experiência do time de Anaheim. Anaheim 4-2
Marcelo Constantino — Eu vejo o Wild algo como os Devils
do Oeste, mas sem a mesma experiência em playoffs. Mas, de tudo
que o time tem, os Ducks têm mais. A defesa do Wild é sólida,
mas não tem dois monstros como Pronger e Niedermayer. O ataque
do Wild tem Gaborik, mas os Ducks têm Selanne e um bando de jovens
que enchem os olhos. No gol eu vejo mais equilíbrio, mas Giguere
é goleiro que venceu o Conn Smythe mesmo perdendo a Copa. Somente
um fator faria o Wild superar os Ducks nesta série: vontade.
Anaheim 4-1
Marco Aurelio Lopes — Os Ducks, agora pretos e não mais "poderosos" no nome, no gelo mostraram uma solidez capaz de brigar pelo Troféu dos Presidentes por boa parte da temporada, não fosse uma série de lesões e Anaheim poderia ter o mando de gelo por toda a pós-temporada. Mas o time se recuperou, está saudável, e quando você olha um elenco com Pronger e Niedermayer na linha azul, J. S. Giguere no gol, Selanne comandando com maestria uma leva de garotos como Penner, Getzlaf, McDonald e outros, mesmo o Minnesota Wild e sua mentalidade defensiva, a incumbência dos gols no forte trio Rolston-Demitra-Gaborik, e o excelente novato Niklas Backstrom no gol, parece não ser páreo para os Ducks, que chegaram perto em 2003 e agora querem ainda mais. Anaheim 4-0
Thiago Leal — Esta deve ser a série mais simples do Oeste, a exemplo de Sabres-Isles no Leste. Os Ducks têm um time superior do goleiro ao ponta-esquerda e um esquema forte tanto para seus momentos de vantagem quanto de desvantagem numérica, o que fará grande diferença nos playoffs. O Wild tem, sim, uma boa defesa, principalmente com Niklas Backstrom debaixo dos paus. Mas seu ataque é fraco para lidar com a pressão de jogos urgentes como as partidas de pós-temporada, ainda mais quando a linha de defesa é formada por Pronger e Niedermeyer. O Anaheim já mostrou do que é capaz quando está com força total, basta lembrar os meses de novembro e dezembro de 2006, e em momento algum na temporada o Minnesota convenceu no gelo. Os Ducks levam essa sem grandes dificuldades. Anaheim 4-1
Igor Vasconcelos —Durante a temporada inteira eu li na
TheSlot.com.br que o time dos Ducks era especialmente preparado para
os playoffs. Então, chegou a sua hora! Anaheim 4-1
Vancouver Canucks (3.º) | Dallas Stars (6.º) |
49-26-7 | 50-25-7 |
Confrontos na temporada: 2-2 | |
Nos últimos 30 dias: Não se enfrentaram | |
Confrontos em séries de playoffs: Vancouver 1-0 | |
Série mais recente: Semifinais de conferência, 1994 (Vancouver 4-1) |
Alessander Laurentino — Vancouver
4-2
Alexandre Giesbrecht — Pode-se dar metade do título
da Divisão Noroeste para o goleiro Roberto Luongo. É um
grande feito para o seu currículo, mas ainda lhe falta experiência
nos playoffs. Do lado do Dallas, Marty Turco até tem alguma experiência,
mas sempre ruim, já que ele carrega a fama de não se dar
bem na pós-temporada. Ou seja, os holofotes estarão direcionados
para os dois gols. No ataque, os Canucks finalmente viram os gêmeos
Sedin mostrar a que vieram — já era hora, depois de tanto
tempo. Enquanto isso, o artilheiro dos Stars foi Mike Ribeiro. Apesar
disso, muitos apostam em uma zebra aqui. Eu não. Vancouver
4-2
Daniel Novais — Essa podem me cobrar posteriormente. O nome dessa série será Luongo. Por mais que sua experiência em playoffs na NHL seja nula, a sua fome de vitória e sua estabilidade recorrente ao longo de anos a fio nos Panthers o credenciam para ser o MVP desses playoffs, a depender do quão longe cheguem os Canucks. A série tem tudo para ser repleta de jogos de baixo placar e diferenças de apenas um ou dois gols. Porém, as poucas falhas de Turco serão determinantes para a derrota dos Stars. Vancouver
4-1
Eduardo Costa — Quando Mike Ribeiro lidera uma equipe em pontos ao final da temporada é porque há algo de errado com o ataque do time. A força de Dallas está em sua defesa, mas Sergei Zubov e Philippe Boucher, além de deter os irmãos Sedin, terão que contribuir na frente. Terão gás para isso após terem atuado em quase todas as partidas da temporada regular? Acredito que não. Marty Turco, com seu histórico vergonhoso em pós-temporada, e Roberto Luongo fazendo sua estréia em playoffs farão com que essa série chame atenção. Vancouver
4-2
Fabiano Pereira — Dois times retranqueiros e que dependem de algumas poucas opções ofensivas. Os irmãos Sedin, juntos de Pyatt, será a linha a se tomar cuidado, mas quando se tem Naslund e Morrison, nunca se sabe. Naslund não teve uma boa temporada, mas ele tem experiência e sabe o que são os playoffs. E sua defesa, com Salo, Bieksa e Sopel é sólida. Mas o grande nome é o maior goleiro que nunca havia jogado na pós-temporada: Roberto Luongo. Do lado dos Stars, confesso que assustei quando vi a quantidade de pontos do líder da equipe: Mike Ribeiro, com 59 pontos. Logo depois dele, dois defensores. O ataque pode ser um sério problema para os Stars. Além disso, apesar de uma defesa muito boa, com Boucher e Zubov, o pilar Norstrom e o sólido Sydor vão ajudar e muito a parar o limitado ataque dos Canucks. A desvantagem dos Stars é no gol. Turco nunca teve uma boa pós-temporada e Mike Smith não tem experiência. E se fosse apostar em um goleiro que feche os gols de uma das equipes, esse seria Luongo. E ele será a diferença. Vancouver
4-2
Humberto Fernandes — O time de Roberto Luongo pegou o atalho
da Conferência Oeste para a segunda rodada dos playoffs. A defesa
do Dallas é respeitável, mas o ataque não merece
consideração. Os Stars pensam que podem derrotar Luongo
por quatro vezes com gols de... Mike Ribeiro? Resta torcer para que
Mike Modano faça milagres. Contra o ataque dos Canucks, que também
não é uma maravilha, Marty Turco terá a última
chance de provar que pode roubar jogos. Pense na seguinte situação:
o Vancouver chegou até aqui sem contar com grandes atuações
de Markus Naslund. Imagine se ele agora começa a jogar o que
sabe. Seria o parceiro ideal para as armações dos irmãos
Sedin. A excelência defensiva e o conjunto são os segredos
dos Canucks — porque Luongo não é segredo. Vancouver
4-1
Jacy Borreaux — É incrível que mesmo com Barnaby, Stefan, Lindros e Ribeiro em mesma equipe, o Dallas tenha se classificado aos playoffs. A única dúvida agora é quando Mike Smith vai roubar o posto de titular de Turco. Do outro lado Markus Naslund precisa de uma transfusão de sangue. Mais uma série que deve ter marcadores baixos. Vancouver
4-1
Marcelo Constantino — Há quanto tempo não
se via um Vancouver confiante no seu goleiro? Não apenas confiante,
mas certo de que ele é capaz de vencer jogos para o time. É
um outro Vancouver, diferente daquele da dupla Naslund-Bertuzzi. E melhor,
sobretudo por causa de Luongo. O Dallas tem uma chance: se Marty Turco
finalmente provar que não amarela diante da pressão dos
playoffs. No mais, os times tiveram uma temporada parecida em relação
aos grandes números. Mas eu aposto na habilidade desses Canucks
vencerem os jogos decisivos. Vancouver 4-2
Marco Aurelio Lopes — Os Canucks são o time mais silencioso da liga. Afinal, ninguém fala deles. Mas quem pensa que o time é Roberto Luongo e o resto, terá belas surpresas, com o trio sueco de Naslund e os gêmeos Sedin, Morrison e Smolinksi como coadjuvantes, Ohlund, Bieksa e Mitchell lá atrás e um conjunto muito forte. Dallas se reforçou no limite de trocas, e sua defesa parece ainda melhor, com Norstrom se juntando a Sydor, Zubov, Boucher e outros. Mike Modano parece estar se recuperando de temporadas menos brilhantes, e pode ser capaz levar o Dallas longe. O problema ainda continua a ser Marty Turco, que embora sabidamente um ótimo goleiro com belos números, ainda não provou ser capaz de manter a consistência na pós-temporada. Vancouver
4-3
Thiago Leal — Série com duas franquias pouco empolgantes e consistentes. Considero os Stars um pouco mais fortes que os Nucks, por isso minha aposta vai para a franquia texana. A dúvida que eu tenho é se esta série será decidida por Modano ou os irmãos Sedin ou por Luongo ou Turco — e, em ambos os casos, fico com o Dallas. Como a inconsistência é típica dos dois, a série deve ir até o jogo 7. Dallas
4-3
Igor Vasconcelos —Sai Cloutier, entra Luongo. Que troca!
Adicione-se a isso o highlander Naslund e os irmãos
Sedin, e dá Vancouver na cabeça! Vancouver
4-0
Nashville Predators (4.º) | San Jose Sharks (5.º) |
51-23-8 | 51-26-5 |
Confrontos na temporada: Nashville 3-1 | |
Nos últimos 30 dias: Não se enfrentaram | |
Confrontos em séries de playoffs: San Jose 1-0 | |
Série mais recente: Quartas-de-final de conferência, 2006 (San Jose 4-1) |
Alessander Laurentino — Nashville 4-2
Alexandre Giesbrecht — O time de Nashville foi consistente
durante toda a temporada, mas não conseguiu tirar o título
da divisão das mãos dos Wings. Com isso, apesar de terem
a segunda melhor campanha do Oeste, caíram com os Sharks como
adversários logo de cara. Joe Thornton, do San Jose, desafiou
Sidney Crosby nas últimas semanas e chegou perto de tomar dele
o Troféu Art Ross. Para piorar a situação para
os Preds, Jonathan Cheechoo reaprendeu a marcar gols. Menos mal que
agora há a experiência de Peter Forsberg na terra da música
country. E também o goleiro Tomas Vokoun, que não tomou
parte na derrota para os mesmos Sharks um ano atrás por estar
contundido. San Jose 4-3
Daniel Novais — A Conferência Oeste claramente tem uma quantidade inigualável de jogadores que precisam fazer jus à condição de estrela, e nessa série não é diferente. Joe Thornton foi acusado por muitos em Boston como maior responsável pelas pífias campanhas dos Bruins nos playoffs. Agora, ao lado de um elenco a altura, ele precisa mostrar que merece todo seu destaque ao redor da liga. Porém, do outro lado, joga um outro central capaz de mudar o cenário de qualquer série: Peter Forsberg. Se atuar no seu melhor, Forsberg tem tudo para ser o fator diferenciador da série. Caso esteja jogando, como é constante, com alguma contusão comprometedora, a série pode virar um passeio para os Sharks. Nashville 4-3
Eduardo Costa — No guia da temporada eu disse que os Sharks são os favoritos do oeste às finais da Stanley. Muita gente pensa da mesma forma, portanto é bom Ron Wilson e seus comandados não façam nós parecermos estúpidos. O time de San Jose tem força em todas as partes do gelo. Milan Michalek está em estado de graça e deve continuar assim. No gol o cazaqui Nabokov leva moderada vantagem sobre seu adversário Tomas Vokoun. Mesmo que Thornton continue a desaparecer em pós-temporada, os Sharks vencem. San Jose 4-2
Fabiano Pereira — Os Predators lideraram a liga durante parte da temporada mas caíram para o quarto lugar no final. Azar deles, que encaram os Sharks. Os Predators são um time extremamente equilibrado, com jogadores tarimbados como Kariya, Forsberg e Arnott. A defesa é muito boa, com o desvalorizado Kimmo Timmonen, o promissor Shea Webber e Mark Zidlick. O grande forte dos Predators é a dupla de goleiros. Tomas Vokoun deve ser o titular, mas seu reserva Chris Mason foi fantástico nesta temporada. Se os Preds encarassem outras equipes, eu até apontaria como favoritos, mas não contra os Sharks, mesmo que eles amarelem. É uma equipe com ataque devastador, talvez a melhor dupla de centrais de toda a liga em Thornton e Marleau. Além disso, o jovem Michalek e um revivido Cheechoo podem fazer diferença, além do já testado Bill Guerin (que não jogou muito ainda). Atrás, os Sharks têm juventude aliada à experiência. O calouro Matt Carle foi uma grande surpresa, mas os grandes nomes são as rochas Scott Hannan e Kyle McLaren, além do recém-chegado Craig Rivet. E já que os Preds têm uma grande dupla de goleiros, os Sharks não ficam atrás. Nabokov e Toskala são muito respeitados, mas a dupla de Nashville é melhor. San Jose 4-3
Humberto Fernandes — Se eu pudesse escolher a qual série
assistir, ficaria com essa. Predators e Sharks vão se matar no
gelo. Promessa de grandes jogos no confronto onde o vencedor sairá
credenciado a finalista da Copa Stanley. A grande dúvida paira
sobre os líderes das equipes, de diferentes formas. Joe Thornton
e Patrick Marleau precisam tomar os Sharks e instigar no elenco o melhor
de cada um. Em Nashville Paul Kariya tem de ser a referência,
até mesmo pela inexperiência do restante do time em playoffs.
E é de vital importância que Peter Forsberg se mantenha
saudável, porque ele é decisivo. Os goleiros são
ótimos dos dois lados e os treinadores muito competentes. Equilíbrio
é a palavra. San Jose 4-3
Jacy Borreaux — Os Predators desaceleram antes do que eu imaginava e terá um time bruto e talentoso pela frente. Será divertido acompanhar Tootoo nessa série. Os Sharks têm muitas vítimas em potencial para o garoto. Assim como os Sharks têm gente de sobra para maltratar Peter Forsberg. Será a série mais física e interessante do oeste. San Jose 4-3
Marcelo Constantino — Ainda não será dessa
vez para os Preds, que encaram um San Jose quentíssimo e com
seus atacantes produzindo industrialmente. A chance do Nashville é
que Forsberg mantenha-se ativo e produtivo e que faça a diferença,
porque, de resto, acredito que os Sharks são melhores em todos
os pontos. No gol, em profundidade, e mesmo no duelo entre Thornton
e Forsberg. San Jose 4-2
Marco Aurelio Lopes — Os Predators tiveram esse ano sua primeira temporada como protagonistas da liga, e a adição de Peter Forsberg foi o aviso à liga que Nashville quer a Copa Stanley. Junto com Kariya, Arnott e Sullivan, têm a experiência para liderar um grupo que no seu todo ainda parece verde, inclusive com a perda de fôlego no final da campanha. Enfrentam ainda por cima os Sharks, que embora sejam o time mais jovem da NHL, têm produzido campanhas sólidas e com Joe Thornton acumulando pontos, especialmente para Cheechoo, que recuperou parte da magia que o fez artilheiro em 2006, e já parecem prontos para conquistar a Copa. A dúvida no gol, entre Toskala e Nabokov pode complicar, embora qualquer um dos dois é uma ótima escolha. Mas a empolgação de Nashville pode ser determinante. Nashville 4-3
Thiago Leal — Acredito que esta seja a melhor série da primeira rodada de playoffs. O Nashville poderia ter se dado melhor, não tivesse caído tanto de produção no final da temporada regular. O San Jose poderia ter se dado melhor, tivesse produzido um pouco mais no final da temporada regular. Esta série que por pouco não acontece colocará de frente dois ataques muito fortes e deve ser decidida no talento individual. Por isso acredito numa possível "surpresa" dos Sharks, visto que Thorton, Cheechoo, Guerin e Marleau têm experiência e técnica suficiente para fazer a diferença neste confronto. San Jose 4-3
Igor Vasconcelos — Confesso que estou em dúvida.
De um lado, Kariya, Vokoun, Forsberg e uma molecada muito boa. De outro,
Thornton, Cheechoo e outra molecada muito boa. Fico com o time com que
eu mais simpatizo dentre os dois. Nashville 4-3