|  Os 
          dois maiores símbolos dos problemas financeiros da NHL, os Sabres 
          e os Senators, estão baixando suas bandeiras brancas. Na verdade, 
          daqui a pouco eles estarão em melhores mãos que cerca 
          de dois terços da liga, já que ambos estão sendo 
          comprados por bilionários com raízes profundas nas suas 
          respectivas regiões. Em Buffalo, Thomas Golisano está 
          recebendo apoio entusiasmado do governo local, e sua compra é 
          dada como certa porque ele está satisfeito com os termos de arrendamento 
          da HSBC Arena e o potencial de desenvolvimento nela. O time custará 
          US$ 92 milhões, incluindo débitos com os dredores, e a 
          aprovação da Corte de Concordata por sair já na 
          quinta-feira. Em Ottawa, Eugene Melnyk é o favorito entre três 
          competidores pelo direito de comprar os Senators. Ele fez uma oferta 
          do tipo "pegar ou largar" para comprar o time e o Corel Centre, 
          que deve ser "pega" em maio. Aliás, tenha certeza de 
          que a Associação de Jogadores da NHL vai se perguntar 
          por que, se ter um time é tão desagradável financeiramente 
          como muitos têm declarado ultimamente, tantos milionários 
          andam tão interessados em comprar franquias precárias. 
 
  Os 
          Kings mantiveram sua promessa de abrir seus registros financeiros para 
          um dono de carnê de ingressos, e suas declarações 
          de que estão perdendo milhões foram ratificadas. Phillip 
          Propper, um torcedor com formação em finanças qu 
          estava cansado de tentar explicar a sua filha por que o Los Angeles 
          queria trocar Zigmund Palffy, desafiou o time em dezembro a abrir seus 
          livros. Ele confirmou que o time vai perder US$ 12,5 milhões 
          nesta temporada, apesar de público bom e uma folha de pagamento 
          dentro da média da liga. Num relato de seus achados, Propper 
          escreveu que a NHL está indo em direção à 
          ruína financeira e se beneficiaria da eliminação 
          de quatro a seis times. 
 
  Sergei 
          Fedorov e os Red Wings interromperam as conversas sobre uma extensão 
          do contrato do primeiro na última quinta e resolveram não 
          retomá-las até depois dos playoffs, um possível 
          sinal de que o Detroit está mantendo a cautela antes de investir 
          em um megacontrato para o novo acordo coletivo de trabalho. No início 
          da temporada, Fedorov rejeitou uma oferta de US$ 50 milhões ao 
          longo de cinco anos. Se os Red Wings forem pagar a ele US$ 10 milhões 
          por ano dentro do teto salarial de US$ 40 milhões que muitos 
          crêem que será instituído em 2004, ele iria consumir 
          um quarto da folha de pagamento do time e impedir que a diretoria mantenha 
          outros jogadores que possam ser tão essenciais quanto ele ao 
          futuro da equipe. Fedorov lidera o Detroit com 80 pontos e continua 
          sendo um dos principais atacantes da liga, mas também já 
          tem 33 anos. 
 
  Tomas 
          Vokoun, dos Predators, igualou o recorde de mais pênaltis encarados 
          em uma temporada, cinco, estabelecido por Curtis Joseph no ano passado. 
          Steve Thomas, dos Mighty Ducks, cobrou o quinto na quarta-feira e converteu 
          o primeiro pênalti de sua carreira de 19 anos. Sem nenhuma ajuda 
          de seus companheiros de time. "Eu fui até o banco e perguntei: 
          'Alguma idéia, pessoal?'", disse ele ao jornal The Tennessean. 
          "Ninguém disse nada, e eu disse 'obrigado'." 
 
  A 
          assistência de Igor Larionov, do Detroit, no gol de Luc Robitaille 
          na última quinta deu a ele 42 pontos, tornando-o o segundo jogador 
          de 42 anos na história da NHL a chegar a essa marca com essa 
          idade. Em 1970-71, Gordie Howe marcou 52. 
 
  Mario 
          Lemieux gostaria de se basear no estádio do Wild para construir 
          o novo dos Penguins. E espera ter ao menos uma fração 
          do sucesso. Não apenas o Xcel Energy Center será a sede 
          do Jogo das Estrelas na próxima temporada, como foi nomeada na 
          quinta-feira o único estádio nos EUA que será usado 
          na Copa do Mundo de Hóquei de 2004. As outras cidades serão 
          Montreal e Toronto. 
 
  Sete 
          dos 16 técnicos nos playoffs da Stanley Cup sentarão em 
          um banco na pós-temporada pela primeira vez: Bruce Cassidy, dos 
          Capitals, Mike O'Connell, dos Bruins, John Tortorella, do Lightning, 
          Dave Tippett, dos Stars, Mike Babcock, dos Mighty Ducks, Tony Granato, 
          do Avalanche, e Dave Lewis, dos Red Wings. Cassidy reconheceu que a 
          experiência pode dar aos outros técnicos alguma vantagem: 
          "Acho que é importante ter estado lá." 
 
  Bob Boughner passou por um susto na quarta-feira, em Calgary, quando 
          foi cortado acidentalmente por Teemu Selanne, dos Sharks. "Eu vi 
          sangue, e olhei para o Selanne primeiro para ver se era ele, se eu o 
          tinha acertado com meu taco", disse Boughner. "Então 
          eu me chequei e vi meu pulso sangrando. Você entra em pânico 
          quando olha, o corte está naquele lugar e você vê 
          todo o sangue." Boughner teve sorte, já que nenhum tendão 
          foi cortado, e o sangramento foi controlado rapidamente. Mas ele não 
          teve tanta sorte no dia seguinte, com as brincadeiras dos companheiros 
          de time. "Alguém disse que, se tivessem trocado os tendões, 
          poderiam ter-me dado melhores mãos", disse. 
 
  Parece que a espera finalmente vai acabar em Atlanta na próxima 
          temporada. Os Thrashers estão com 17-14-5-1 desde que Bob Hartley 
          assumiu o cargo de técnico, e Dany Heatley tem sido um dos mais 
          perigosos atacantes do hóquei desde seus quatro gols no Jogo 
          das Estrelas. "Isso é base para o ano que vem", disse 
          Hartley a jornalistas. "Com o final de temporada que estamos tendo, 
          os garotos vão estar realmente ansiosos para voltar na pré-temporada 
          e ter um grande ano." 
 
  No gelo, o Lightning está tendo sua melhor temporada. Fora dele, 
          a diretoria do time colocou outdoors com "Apoio nos playoffs" 
          por Tampa Bay inteira. Ainda assim, as vendas de ingressos estão 
          alarmantemente fracas para os dois primeiros jogos de playoffs em casa 
          desde 1996: apenas 12,6 mil ingressos para o jogo 1 e 11,9 mil para 
          o jogo 2. Um diretor disse que isso é "assustador". 
 
  Com 
          um quarto de temporada, não seria uma algo muito inteligente 
          prever que Penguins e Hurricanes acabariam a temporada nas duas últimas 
          posições da liga. Em 29 de novembro, uma seqüência 
          de quatro vitórias levou a campanha dos Penguins a 11-5-3-3. 
          Em 3 de dezembro, uma seqüência de três vitórias 
          levou os Hurricanes a 12-7-4-3 na sua defesa do título da Conferência 
          Leste. "Isso acontece em camadas, não de uma vez só", 
          disse o técnico dos Canes, Paul Maurice. "Nós estávamos 
          numa posição confortável em dezembro e confiantes 
          de que podíamos melhorar ainda mais. Agora, quando você 
          olha para trás, tudo o que tínhamos a fazer era ganhar 
          50% dos pontos a partir dali e estaríamos nos playoffs novamente. 
          Não estar lá é muito frustrante, junto com ver 
          isso acontecer com uma derrocada tão monumental." 
 
  O técnico Peter Laviolette, dos Islanders, está ganhando 
          rapidamente a reputação de se sentir pressionado quando 
          em situação difícil. Ele atraiu muita atenção 
          desnecessária para si e para seu time quando cancelou uma sessão 
          de patinação matinal marcada para a última terça-feira, 
          no Nassau Coliseum, apenas para secretamente fazer seu time treinar 
          num espaço para treinamento próximo. Isso deu e uma multa 
          de US$ 25 mil da NHL. Ele também mandou alguns  mas não 
          todos  jogadores ficar em um hotel em Long Island, numa tentativa 
          de criar entrosamento no time. Tudo isso antes mesmo de o primeiro disco 
          de playoff cair.
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                  | Terça, 1/abril/2003 |   
                  | New Jersey 2-3 Toronto (P) Ottawa 3-2 Boston
 Philadelphia 4-0 Columbus
 NY Islanders 2-2 NY Rangers
 Washington 3-0 Florida
 Nashville 1-2 Anaheim
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			      | Quarta, 2/abril/2003 |   
                  | Los Angeles 5-3 ColoradoBuffalo 4-3 Atlanta
 Phoenix 3-3 Vancouver
 Pittsburgh 3-2 Carolina
 Calgary 2-2 San Jose
 Columbus 3-0 Minnesota
 Dallas 2-1 Anaheim
 Tampa Bay 2-1 Montreal
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                  | Quinta, 3/abril/2003 |   
                  | St. Louis 4-6 ChicagoDetroit 5-2 NY Islanders
 Washington 1-5 Ottawa
 Edmonton 3-3 San Jose
 Toronto 2-1 Minnesota
 New Jersey 1-1 Boston
 
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                  | Sexta, 4/abril/2003 |   
                  | Columbus 5-5 Detroit Anaheim 3-4 Colorado (P)
 Tampa Bay 1-4 Philadelphia
 Florida 4-1 Carolina
 Chicago 2-2 St. Louis
 NY Rangers 1-2 New Jersey
 Calgary 2-1 Los Angeles
 Phoenix 1-0 Nashville
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                  | Sábado, 5/abril/2003 |   
                  | Boston 8-5 BuffaloMontreal 5-4 NY Rangers
 Washington 5-3 Pittsburgh
 Edmonton 1-4 Calgary
 NY Islanders 2-3 Atlanta
 Toronto 1-3 Ottawa
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                  | Domingo, 6/abril/2003 |   
                  | Florida 2-6 Philadelphia Atlanta 6-2 Tampa Bay (HT)
 Colorado 5-2 St. Louis
 Chicago 4-3 Detroit (P)
 Minnesota 4-3 Columbus
 San Jose 3-3 Phoenix
 Buffalo 2-2 New Jersey
 Carolina 1-2 NY Islanders
 vancouver 0-2 Los Angeles
 Dallas 2-0 Nashville
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                  | Segunda, 7/abril/2003 |   
                  | Fim da temporada regular |   
                  | Legenda |   
                  | (P) = prorrogação; (HT) 
                    = hat trick Obs.: à esquerda os times da casa
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