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Após a rodada de sábado, o Ottawa tinha marcado 46 gols em seus últimos oito jogos e liderava a liga com 69 gols pró e uma média de impressionantes cinco gols por jogo. Não é de surpreender, então, que os Senators tiveram uma campanha de 7-1 nesses oito jogos. Não deve ser mau negócio o time continuar marcando gols nesse ritmo: eles estão a caminho de passar dos 400 gols na temporada. O último time a conseguir o feito foi o ultra-ofensivo Edmonton Oilers de 20 anos atrás. "Não sei se vamos chegar a 400, mas que começamos muito bem, isso começamos", comemora o capitão Daniel Alfredsson, que até segunda liderava a liga em pontos, com 31, estava em terceiro em gols, com 14. Logo atrás estão seus companheiros de linha. Dany Heatley e Jason Spezza estavam empatados em terceiro lugar, com 28 pontos. E os Senators não são time de uma linha só, não. Martin Havlat, Peter Schaefer e Antoine Vermette têm, juntos, 31 pontos. Para melhorar ainda mais a situação, o Ottawa também não descuidou da defesa. Enquanto marcava aqueles 46 gols, o time sofreu apenas 17 gols em oito jogos. A defesa da capital canadense é disparada a melhor da liga, tendo sofrido apenas 31 gols, 11 a menos que os Wings, segunda melhor defesa.

John LeClair nunca usou algo como seu equipamento facial (acima) na última sexta-feira: um visor para proteger as múltiplas fraturas que sofrera na região do olho direito no sábado anterior ao ser atingido por um disco durante a patinação matinal em Boston. Ele ficou de fora de três jogos e voltou contra o Montreal. O rosto de LeClair foi protegido por um pedaço de plástico, com apenas algumas pequenas aberturas na altura do queixo. "Não é tão ruim", disse. "A visão fica um pouco diferente [com o visor], mas não é nada terrível." O asa esquerda disse ter sentido um pouco de "dor controlada" e pareceu confiante que não vai precisar de muito tempo para se acostumar ao visor.

Mike Murphy, vice-presidente de operações da NHL, declarou ao jornal The Tennessean que a liga provavelmente vai passar a permitir a revisão por vídeo de gols nas disputas de pênaltis, depois que um controvertido gol de Jeremy Roenick, do Los Angeles, decidiu a disputa em uma vitória por 3-2 sobre o Nashville. Roenick pode ter marcado em um segundo movimento de chute. "Acho que alguma coisa definitivamente irá mudar durante a temporada", disse Murphy. "É o mais rápido que conseguiremos fazer, só isso. É uma daquelas coisas que passaram despercebidas pelas regras quando nos decidimos por instituir a decisão por pênaltis."

Falando em disputa por pênaltis, na segunda-feira tivemos a mais longa até agora: foram necessários 18 cobradores para que a partida entre Penguins e Islanders se decidisse em favor do time de Nova York. Apenas cinco pênaltis foram convertidos.

Quando o Carolina estabeleceu um recorde da franquia na última quarta-feira, com sua oitava vitória seguida, houve um outro feito significativo dentro da já significativa vitória. Erik Cole, dos Hurricanes, tornou-se o primeiro jogador na história da NHL a sofrer dois pênaltis na mesma partida. Mais: ambos os pênaltis ocorreram no terceiro período da vitória por 4-1 sobre o Buffalo. Ele converteu o primeiro, mas o segundo foi defendido por Martin Biron.

O goleiro Curtis Joseph, do Phoenix, alcançou o treinador de goleiros de seu time, Grant Fuhr, na oitva posição da lista de vitórias em todos os tempos, ao conquistar a 403.ª de sua carreira nos 4-2 contra o Minnesota, na terça-feira da semana passada. Ele está nos calcanhares de Glenn Hall (406) e Martin Brodeur, do New Jersey (407 antes do fim de semana), com Tony Esposito, quinto colocado (423), já à vista. "Você olha para a lista, vê alguns dos nomes nela, e quase não parece real", elaborou Joseph, que também defendeu St. Louis, Edmonton, Toronto e Detroit. "É legal estar lá em cima com eles."

Falando em goleiros, uma das contratações de maior impacto antes de a temporada começar foi a de Nikolai Khabibulin pelo Chicago, mas ele não virou exatamente o grande goleiro que seu novo time esperava. Ele tem uma campanha de 5-9-0, com média de 3,69 gols sofridos — bem acima dos 2,61 de sua carreira — e 86,2% de defesas. Foram 22 gols sofridos em seis jogos antes de limitar o miserável St. Louis a dois gols em 33 chutes na quinta-feira, na vitória do Chicago por 4-2. "Estou ficando preocupado. Não vou mentir para você", revelou Trent Yawney, técnico dos Blackhawks.

Em inglês, uma das definições para a palavra "blue" é tristeza. E o St. Louis Blues ultimamente anda honrando o nome. Já são 11 derrotas seguidas, novo recorde do time (2-12-3, com sete pontos), que é o último da liga e único a não conseguir vitória alguma fora de casa. A defesa também é a pior da liga, com 72 gols sofridos. "É enervante", reclamou o zagueiro Eric Brewer, depois da derrota por 3-1 para o Columbus, que fez a seqüência negativa chegar a nove derrotas, na quarta-feira da semana passada. "Todo mundo está incomodado."

"Não. Nem mesmo em treinos."
Tomas Holmstrom, do Detroit, quando perguntado se já tinha tido uma fase tão boa quanto a sua recente de sete gols em quatro jogos
6,21
Foram 286 gols em 46 jogos na semana
3
Olhe para o número acima. Agora olhe para o número abaixo. Olhe também para a média de gols por jogo. Você não está adorando a "nova NHL"?
7
. Steve Sullivan (5) NSH, 10/11, vs. DAL
. Ilya Kovalchuk (4, 4G) ATL, 11/11, vs. TAM
. Jaromir Jagr (13) NYR, 12/11, vs. PGH
. Alexander Frolov (1) LOS, 13/11, vs. CLB
. Craig Conroy (2) LOS, 13/11, vs. CLB
. Todd Bertuzzi (4) VAN , 13/11, vs. DET
. Vaclav Prospal (2) TAM, 14/11, vs. PHI
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Página publicada em 16 de novembro de 2005.