Uma série de trocas fechou a data-limite na
semana passada. Quem levou a melhor? Quem saiu por baixo? Quem tentou
algo arrojado, mas acabou ficando na mesma?
A nossa equipe analisa as principais trocas, considerando os principais
pontos de cada uma. No final, Fabiano Pereira, nosso especialista em
trocas e boatos, dá seu veredito final.
Vamos lá:
Dallas Stars |
New Jersey Devils |
Jason Arnott
Randy McKay
Escolha de 1.a rodada 2002 |
Joe Nieuwendyk
Jamie Langenbrunner |
Alexandre Giesbrecht -- McKay está mais
velho e é (bem) pior que Nieuwendyk; Arnott não é
nenhum garotinho, mas Langenbrunner não vai ser melhor que ele.
A escolha equilibra um pouco as coisas, mas os Devils saíram
ganhando nessa. Com os Stars à beira de não se classificar
para os playoffs, a troca pode servir para sacudir o time. Já
os Devils, mais do que ser sacudidos, devem melhorar.
Eduardo Costa -- O presidente dos Devils, Lou Lamoriello, definiu
muito bem a troca: "qualidade por qualidade". Os jogadores conhecem
bem as equipes em que vão atuar; talvez o mais satisfeito com a troca
seja Jason Arnott, que estava infeliz após perder a condição de capitão
alternativo da equipe e de não receber o devido mérito na equipe (leia-se:
dinheiro). Troca igual, mas o jogador que mais me agrada é Joe Nieuwendyk,
por isso leve vantagem para o Devils: Langenbrunner e McKay, apesar
da diferença de idade, equivalem-se. O Dallas recebeu também o direito
de uma escolha na primeira rodada do recutamento.
Fabiano Pereira -- Os Stars claramente querem renovar seu elenco
e trazem Arnott para ser o central da segunda linha, atrás de Modano.
O fato de McKay ter 35 anos foi provavelmente para equilibrar a troca.
Já Nieuwendyk e Langenbrunner, além de trazerem experiência, adicionam
ataque ao parado ataque de New Jersey.
Marcelo Constantino -- Uma boa troca para balançar ambos os times,
que não andam tão bem das pernas assim. Os Stars fornecem melhores e
mais habilidosos jogadores em troca de mais juventude e presença física.
Frase curta -- "Simples mudança
de ares. Mas, entre Arnott e Nieuwendyk, fico com a experiência."
Vantagem -- Devils
Philadelphia Flyers |
Washington Capitals |
Adam Oates |
Maxime Ouellet
Escolha de 1.a rodada 2002
Escolha de 2.a rodada 2002
Escolha de 3.a rodada 2002 |
Alexandre Giesbrecht -- O grande vazio na coluna
da esquerda logo acima já dá uma bela idéia do
que foi essa troca. Bob Clarke, GM dos Flyers, tenta adicionar mais
um capítulo à sua série de trocas ridículas.
Ele conseguiria Oates por muito menos, afinal, além de estar
com quase 40 anos, ele vinha tendo problemas com vários jogadores
em Washington. Para piorar, assim que Jeremy Roenick e Keth Primeau
voltarem de suas contusões, a tempo dos playoffs, Oates será
relegado à terceira linha. É possível que Ouellet
e os jogadores escolhidos no recrutamento não venham a ser grande
coisa, mas, mesmo assim, é uma aposta muito arriscada, algo como
Forsberg e mais toda a cozinha por Lindros.
Eduardo Costa -- Os olheiros dos Flyers foram determinantes na
troca ao afirmar que o próximo recrutamento da NHL não será dos mais
fartos. Bobby Clarke confiou no que ouviu e mandou as três primeiras
escolhas para a capital americana em troca do veteraníssimo Adam Oates.
A contusão de Keith Primeau e Jeremy Roenick e a força que a equipe
de vantagem numérica dos Flyers vai ganhar com a adição de Oates fazem
a troca não parecer tão absurda assim -- além do mais, Clarke já fez
besteiras maiores. Os Capitals têm uma base forte com Kolzig, Gonchar,
Bondra e Jagr, e necessitam desse sangue novo que virá na próxima temporada
para se tornarem uma equipe mais competitiva. Podem me chamar de louco,
mas algo me diz que os Flyers levaram a melhor.
Fabiano Pereira -- Isso é real? Nada contra Oates, que, para
mim, é um dos jogadores mais desvalorizados da liga. Mas, com 39 anos,
ele vale tudo isso? O GM dos Capitals nem deve ter pensado pra
trocar. Ouviu o nome do maior prospecto dos Flyers e as 3 primeiras
escolhas do próximo draft e já entregou o Oates. Claro, o central vai
melhorar a decadente vantagem numérica dos Flyers, mas ainda
acho que saiu muito caro.
Marcelo Constantino -- Tudo bem que Adam Oates é líder em assistências
e é um aclamado armador na NHL, e também que o recrutamento de 2002
não parece ser dos melhores. Mas os Flyers claramente se excederam aqui,
numa aposta real de que têm chances de chegar ao título. Que Oates será
uma grande adição aos Fylers não há dúvida, mas o preço foi um exagero.
Frase curta -- "Com essa oferta,
eles conseguiriam até o Bure. Sorte do Sather..."
Vantagem -- Alguma dúvida
Colorado Avalanche |
Pittsburgh Penguins |
Darius Kasparaitis |
Rick Berry
Ville Nieminen |
Alexandre Giesbrecht -- Os Penguins perdem
a única presença física que tinham na defesa, mas
ganham um atacante com o perfil de brigador, algo que estava faltando.
Não tenha dúvidas de que Nieminen estará na linha
de Mario Lemieux no ano que vem. Já o Avalanche queria, mais
do que fortalecer a defesa, tirar Kasparaitis da mira dos Wings. Ambos
os times conseguiram o que queriam, mas os Penguins podiam ter ficado
com Kasper, o fantasminha nada camarada, se tivesse dado um pouco mais
de valor a ele. Para os Pens, foi uma troca de motivos claramente financeiros.
Eduardo Costa -- "Você odeia jogar contra ele, mas você adora
se ele estiver no seu time". A frase é velha, mas Rob Blake definiu
muito bem a ida de Kaparaitis para Denver. Sem dúvida, vantagem para
os Avs. A troca já seria boa no sentido de ter tirado o defensor dos
Red Wings, porém Kasparaitis vai aliviar um pouco da pressão sobre Blake
e Foote. Difícil talvez será descobrir qual o melhor parceiro para o
lituano, porque dois jogadores com característica exclusivamente defensivas
nem sempre dão certo atuando juntos, por isso Foote-Kasparaitis pode
ser uma combinação não muito viável para Bob Hartley. Do lado dos Pens,
é triste ver o gerente geral Craig Patrick tendo que escolher qual jogador
será trocado (no caso dessa troca mais pareceu uma doação), entre Lang
e Kasparaitis. Patrick optou pelo defensor. Ville Nieminen se destacou
na última pós-temporada com 10 pontos em 23 jogos, mas amargava uma
terceira linha nesta temporada, e Rick Berry, nas poucas vezes que o
vi jogar, não demonstrou muito.
Fabiano Pereira -- Os torcedores dos Penguins vão reclamar, mas
isto foi um saco de discos, mais a escritura do Viaduto do Chá por um
daqueles carros "Big Foot". Aqueles, das rodonas gigantes. Nieminen,
dentro da própria organização dos Avs, era considerado asa de terceira
linha e olhe lá. Berry, bem, sem comentários. Kasparaitis é uma máquina
de porradas. Agora, imaginem isso com Blake e Foote? Parodiando Mestre
Yoda: "Medo terá, Wings, medo terá".
Marcelo Constantino -- Pierre Lacroix é definitivamente o melhor
Gerente da NHL quando se trata de trocas. Há seguidos anos o Colorado
sai ou chega no dia-limite de trocas com um grande negócio na manga.
Fleury, Bourque, Blake e agora Kasparaitis. A troca foi ótima para os
Pens também, que levaram o promissor Nieminen por um jogador que não
ficaria mais em Pittsburgh de qualquer forma.
Frase curta -- "Kasparaitis,
Blake e Foote. Parodiando Mestre Yoda: 'Medo terá Wings, medo terá!'"
Vantagem -- Avalanche. Red Wings
que o digam.
Edmonton Oilers |
New York Rangers |
Mike York
Escolha de 4.a rodada 2002 |
Tom Poti
Rem Murray |
Alexandre Giesbrecht -- Por que Glen Sather,
GM dos Rangers, adquiriria um jogador sobre quem ele supostamente teria
dito, quando ainda estava em Edmonton, "precisamos trocar esse
cara antes que percebam que ele não é de nada"? Tudo
bem que ele hoje nega esta afirmação, então nunca
saberemos a verdade. Enquanto isso, Mike York foi um dos jogadores mais
importantes dos Rangers -- senão o mais importante -- nas das últimas
temporadas. Tudo bem que os Rangers foram uma piada nas duas últimas
temporadas, mas isso não tira seus méritos. Tom Poti vai marcar alguns
pontos, mas será que ele vai marcar mais pontos do que vai fazer o time
sofrer? Não que ele seja ruim, mas ele é considerado "delicado". Com
os Brians Leetch e Berard, o time vai ter um excesso de zagueiros ofensivos.
E o problema do time não vinha sendo o ataque!
Eduardo Costa -- Uma boa troca para as duas equipes. Poti era
odiado em Edmonton e York é o tipo de jogador que agrada em cheio aos
torcedores dos Oilers. Os Rangers também mantiveram, com esta troca,
Poti longe dos rivais de conferência (Isles e Bruins), que também buscavam
um defensor de características ofensivas. A equipe de Nova York ainda
recebeu o batalhador Rem Murray, que deve fornecer mais força à equipe
de desvantagem numérica.
Fabiano Pereira -- Sather é um gênio nas trocas. Pode não ser
muito esperto em manter o Low, mas nesta, ele conseguiu um sucessor
para Leetch, com 34 anos, além de um bom jogador de desvantagem numérica,
uma das partes fracas da equipe, em Rem Murray. Os Oilers adquirem um
jogador com raça, bem no estilo que o técnico Lowe ("não somos parentes",
diria Ron Low) gosta.
Marcelo Constantino -- Por mais que os Rangers precisem realmente
de um defensor no time, não consigo engolir a saída de Mike York, um
dos principais e mais regulares jogadores do time. Tom Poti é bom defensor,
mas York vale mais. Murray e uma escolha de 4ª rodada dão no mesmo.
Oilers levaram a melhor aqui.
Frase curta -- "Mistério. York
era muito querido em NY. Poti, detestado em Edmonton...'"
Vantagem -- Ninguém
Florida Panthers |
New York Rangers |
Igor Ulanov
Filip Novak
Escolha de 1.a rodada 2002
Escolha de 2.a rodada 2002
Escolha de 4.a rodada 2003 |
Pavel Bure
Escolha de 2.a rodada 2002 |
Alexandre Giesbrecht -- Não dá
para parar de rir com essa troca. Tudo bem, o Bure era odiado pelo elenco
do Florida -- basta ver as reações dos jogadores depois
da troca --, mas não dava para conseguir algo melhor? Um pacote
de cream cracker aberto valeria mais. Existem coisas que fogem à
compreensão humana...
Eduardo Costa -- Ele tem mais gols nas últimas três temporadas
que qualquer outro jogador (139), mas a principal pergunta é: Pavel
Bure pode tornar um time melhor? A pergunta é difícil de ser respondida.
Defensivamente, é evidente que não; ofensivamente, é inquestionável
que sim. Embora seja definido com um jogador "fominha", Pavel Bure não
pode ser considerado um mau negócio para os Rangers, ainda mais considerando
o que eles deram em troca para o Florida Panthers (o defensor Igor Ulanov,
em péssima fase, o prospecto Filip Novak, também defensor, além da primeira
e segunda escolhas no recrutamento de junho próximo e a da quarta escolha
na próxima temporada). Os Rangers também adquiriram uma escolha na segunda
rodada do recrutamento. Comparando o +/- de toda a equipe dos Panthers,
com ou sem o Foguete Russo no gelo, nestas últimas três temporadas,
os números indicam que, com Bure no gelo, o Florida teve uma melhor
produção. Boa o bastante para quem recebe US$ 10 milhões por temporada?
Eu acredito que não, mas, como dinheiro não é problema para os Rangers...
Já para o Florida, o salário de Bure pesou muito e se desfazer do artilheiro
não foi problema para o treinador Mike Keenan: "Ter um jogador que recebe
um terço do total pago aos jogadores por temporada não faz sentido".
Apesar das sábias palavras do mestre Keenan, ainda acredito que vale
a pena ter um jogador como Bure no elenco (e é inegável que ele tem
a cara de Nova York, a terra do entretenimento), basta saber se haverá
tempo para o Foguete Russo levar os Rangers à pós-temporada.
Fabiano Pereira -- Prendam Glen Sather! Ele roubou os Panthers!
Ulanov? O jogador com média de 1 erro por jogo? Apenas 2 escolhas no
draft? Oates saiu mais caro pros Flyers! E os Panthers ainda dão uma
segunda escolha, que, com certeza, vai ser melhor que a dos Rangers!
Tudo bem, querem se livrar de Bure, mas não é assim que se consegue.
E, incrível: não pediram nem Radek Dvorak nem Mike York.
Marcelo Constantino -- Troca claramente favorável aos Rangers,
ainda mais se considerarmos que o recrutamento de 2002 será fraco. Inacreditável
que os Panthers não tenham conseguido coisa melhor do que o enganador
Ulanov e a promessa Novak. Mais incrível ainda saber que os Rangers
consideravam a hipótese de incluir Mike York no negócio e a gerência
do Panthers nem isso conseguiu. Parabéns a Sather, que dessa vez fez
o GM do Panthers de otário.
Frase curta -- "Pega Ladrão! Pega
Ladrão! Levaram o Bure e deixaram um saco de discos no lugar!"
Vantagem -- Rangers, claro
Atlanta Thrashers |
Detroit Red Wings |
Yuri Butsayev
Escolha de 3.a rodada 2002 |
Jiri Slegr |
Alexandre Giesbrecht -- A troca pode ser analisada
a partir do seguinte ponto: Slegr saiu dos Pens em troca de uma escolha
de terceira rodada e não acrescentou grandes coisas ao seu currículo
nos pobres Thrashers. Ou seja, os Wings pagaram caro por um jogador
que nem deverá ter um impacto tão grande assim. Foi mais
por não ter Kasparaitis disponível, já que o GM
Holland, dos Wings, não queria envolver seus propectos mais cotados
na troca. Para os Thrashers, a troca não vai influenciar agora,
mas pode render dividendos no futuro se eles conseguirem o que os Wings
não conseguiram: extrair alguma coisa de Butsayev.
Eduardo Costa -- Outra boa troca para os dois lados. Enquanto
o Atlanta pensa no futuro mandando embora seus veteranos (Corkum, Ferraro,
entre outros), os Red Wings estão com pensamento fixo na conquista do
título. Se Kasparaitis era o favorito de todos na Hockeytown, a contratação
de Jiri Slegr, apesar de estilo diferente, também agradou boa parte
dos analistas. Para o defensor tcheco, foi um mudança das melhores sair
da pior equipe da liga para o primeiríssimo lugar geral. Se voltar à
boa fase da época em que atuava nos Pens, será fundamental, principalmente
para dar um descanso a Lidstrom e Chelios. Já Yuri Butsayev, 23 anos,
não vingou na equipe dos Wings, apesar do muito que se falava a seu
respeito.
Fabiano Pereira -- Boa troca. Aumentam as opções do técnico Scotty
Bowman, dos Wings, na defesa, podendo dar-se ao luxo de descansar alguns
dos veteranos. Para os Thrashers, sempre é bom conseguir talentos novos
e escolhas no draft.
Marcelo Constantino -- Butsayev pode não render o esperado e
uma terceira escolha pode significar pouco, mas quem é Jiri Slegr pra
isso? Tivemos vários exemplos de jogadores no mesmo patamar dele que
foram negociados por bem menos (Jeff Norton, Stephane Richer, Tom Fitzgerald
e até Ray Ferraro). Slegr deve ser apenas mais um numa defesa que já
vinha colocando Frederik Olausson no banco. Entretanto, em 1998 ocorreu
caso semelhante e Jamie Macoun provou ser muito mais que isso.
Frase curta -- "Slegr não é Kasparaitis..."
Vantagem -- Ninguém
Chicago Blackhawks |
Columbus Blue
Jackets |
Lyle Odelein |
Jaroslav Spacek
Escolha de 2.a rodada 2002 |
Alexandre Giesbrecht -- O apelido de Cornelius,
dado por Matthew Barnaby, não pegou em Odelein, mas, surpreendentemente,
pegou a fama de bom zagueiro. Não que ele seja ruim, mas é
um jogador mais físico e só. Bem, era isso que os Hawks
estavam procurando, então, tirando o preço um pouco salgado,
não dá para reclamar.
Eduardo Costa -- Após contratar o capitão do Nashville (Tom Fitzgerald),
agora é o ex-capitão do Columbus que se junta ao time. Lyle Odelein
interessava a muitas equipes, inclusive os Red Wings. Foi trocado pelo
também defensor Jaroslav Spacek e mais uma escolha futura.
Fabiano Pereira -- Uau, Odelein vale tudo isso? Sim, ele é um
líder, físico, ótimo defensor. Mas Spacek, que vinha tendo uma presença
sólida em Chicago e uma segunda escolha no draft? Apesar disso, os Hawks
mostram que querem vir com tudo nos playoffs. Uma defesa com Kaspovtsev
e Mironov não bota medo em ninguém. Odelein sim.
Marcelo Constantino -- Outra boa troca para ambos. Spacek já
foi mais promissor, mas ainda tem um longo caminho pra mostrar sua utilidade,
Odelein é um reforço de peso para os playoffs, onde os Hawks esperam
surpreender.
Frase curta -- "Como diriam lá no
botequim perto de casa: 'Pode vir, Wings! Pega eu!'"
Vantagem -- Ninguém
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EM NEW JERSEY Joe Nieuwendyk,
de uniforme novo (25), disputa o disco com Jonas Andersson, do Nashville
(John Russell/AP - 21/03/2002) |
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EM DALLAS Randy McKay, de
uniforme novo, tenta se livrar do goleiro Brent Johnson, do St.
Louis (Donna McWilliam/AP - 20/03/2002) |
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NA PHILADELPHIA Adam Oates,
de uniforme novo (à direita), comemora com John LeClair o
gol da vitória contra o Anaheim (Chris Gardner/AP - 21/03/2002) |
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EM PITTSBURGH Ville Nieminen,
de uniforme novo, briga pelo disco com Shane Doan, do Phoenix, enquanto
o goleiro Johan Hedberg faz a defesa (Keith B. Srakocic/AP - 20/03/2002) |
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EM EDMONTON Mike York, de
uniforme novo, comemora seu primeiro gol em Edmonton com Mike Comrie
(John Ulan/AP - 23/03/2002) |
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EM NOVA YORK Tom Poti, de
uniforme novo, tenta ajudar o goleiro Dan Blackburn contra John
LeClair, do Philadelphia Flyers (Mark Lennihan/AP - 27/03/2002) |
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NA FLORIDA Igor Ulanov, de
uniforme novo (à esquerda), cai de novo, desta vez atingido
por Jeff Daniels, do Carolina (Chuck Burton/AP - 21/03/2002) |
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EM NOVA YORK Pavel Bure, de
uniforme novo, ataca o goleiro Patrick Lalime, do Ottawa (Jim Young/Reuters
- 21/03/2002) |
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EM DETROIT Jiri Slegr, de
uniforme novo, dá uma pancada em Mike Sillinger, do Columbus
(Jay LaPrete/AP - 21/03/2002) |
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EM CHICAGO Lyle Odelein, de
uniforme novo, atormenta Keith Tkachuk, do St. Louis (Aynsley Floyd/AP
- 24/03/2002) |
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