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9 de maio de 2003
O que rolou entre Wild e Canucks - Parte II

Por Alessander Laurentino

Jogo 2: Wild 3 - 2 Canucks
Mantendo o equilíbrio da partida número um, Wild e Canucks fizeram um jogo bastante disputado. Dessa vez o Vancouver não conseguiu empatar no final, mesmo com o gol de Mattias Ohlund a 18:28 do terceiro período.

A dupla formada por Marian Gaborik e Wes Walz mostrou mais uma vez que o Minnesota pode sonhar com algo mais nos playoffs.

Apesar de jogar em casa e de ter dado 31 chutes a gol contra apenas 18 do Minnesota, o Vancouver esbarrou mais uma vez no sólido esquema defensivo do Wild. Com a vitória o Wild empatou a série em 1 - 1, que agora seguiria para duas partidas em Minnesota.

Jogo 3: Canucks 3 - 2 Wild
Pela primeira vez na série o Minnesota jogava em casa com o apoio de sua torcida. Filip Kuba e Marian Gaborik empataram duas vezes a partida pelo Wild, quando os donos da casa perdiam por 1 - 0 e por 2 - 1.

A decepção para a torcida do Wild foi pior por ter visto seu time perder a partida por 3 - 2 quando os Canucks só conseguiram dar 13 chutes a gol. Pelo visto Dwayne Roloson não deve ter tido uma boa noite de sono naquela noite após o jogo.

Como curiosidade, todos os cinco gols que saíram na partida foram em vantagens numéricas. Novamente liderando a série, o Vancouver sabia da importância de vencer novamente em Minnesota.

Jogo 4: Canucks 3 - 2 Wild
Liderando a série por 2 - 1, o Vancouver enfrentava o Minnesota pela segunda vez seguida fora de casa, sabendo que se vencesse daria mais um grande passo rumo às finais do Oeste.

Por outro lado, o Wild não queria voltar a Vancouver para o jogo 5 perdendo a série por 3 a 1, mas sim empatados em 2 a 2.

Disposto a tudo pela vitória, o Wild atacou como ainda não havia feito na série. Marian Gaborik abriu o placar aos 19:12 do primeiro período. Apenas no terceiro período os Canucks conseguiram empatar com Matt Cooke.

Porém, apenas um minuto depois, Gaborik dava novamente a liderança para o Wild. Pressionando de todas as maneiras que podia, o Vancouver tentava desesperadamente empatar o jogo, até que, quando faltavam apenas dois minutos para terminar a partida, Ed Jovanovski empatou o jogo para os Canucks.

Com uma arbitragem bastante discutível e marcações duvidosas, ambos os times criticaram os critérios dos árbitros e seus auxiliares. Com a partida indefinida, Filip Kuba foi penalizado com quatro minutos durante a prorrogação, quando então Brent Sopel disparou um foguete indefensável, dando a vitória aos Canucks, que precisariam de apenas uma vitória no restante da série para avançar às finais da conferência pela primeira vez desde a memorável campanha de 1994.

Jogo 5: Wild 7 - 2 Canucks
O que dizer se os Canucks não conseguem fechar uma série de playoffs jogando em casa e vindo teoricamente com a moral elevada? O que dizer se o Wild tem a incrível habilidade de ressurgir das cinzas quando se espera que eles já estão descartados?

Para justificar essas duas frases o Minnesota Wild surrou o Vancouver Canucks por incríveis 7 - 2 no jogo 5 da série semifinal da Conferência Oeste.

Apesar de o primeiro período ter terminado empatado, o Vancouver não conseguiu impedir o ataque do Minnesota de marcar uma chuva de gols no segundo. Em pouco mais de 16 minutos o Wild marcou nada menos do que cinco gols, o que certamente deve ter mandado para casa mais cedo boa parte do público presente no GM Place.

Dan Cloutier não conseguiu repetir as boas atuações anteriores e chegou a ser sacado do time em troca de Alex Auld. Wes Walz ainda marcou mais um gol no terceiro período, em desvantagem numérica, para fechar o massacre do Wild. Com a série ainda liderada pelo Vancouver por 3 a 2, o Minnesota forçava assim um jogo 6 em casa.

Jogo 6: Canucks 1 - 5 Wild
A lição deixada pelo Colorado Avalanche não foi suficiente para fazer os jogadores do Vancouver Canucks entenderem que deveriam ter fechado a série no jogo 5 ou 6.

Com mais uma grande partida o Minnesota Wild venceu o Vancouver Canucks em Minnesota por 5 a 1 para empatar a série da semifinal da Conferência Oeste em 3 - 3. Ok. Lembra dos Canucks fortes no ataque e na defesa? Parece que aquele time morreu no jogo 4 desta série.

Dan Cloutier falhou demais e permitiu que o Wild vencesse marcando cinco gols em apenas 23 chutes a gol, enquanto o próprio Vancouver dava 31 chutes. Andrew Brunette, Cliff Ronning, Marian Gaborik e Wes Walz mais uma vez deram uma lição de raça e determinação decidindo a partida a favor do Wild.

Cloutier não conseguiu encarar a imprensa depois da partida e saiu pela porta dos fundos... Péssima demonstração para alguém que novamente tem suas habilidades criticadas pela imprensa e pela torcida. Com a vitória no jogo 6, o Minnesota forçava uma sétima partida, em Vancouver.

Alessander Laurentino espera que a ESPN nos continue presenteando com partidas ao vivo da NHL.
 
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Página publicada em 9 de maio de 2003.