A decisão dos Penguins de estender seu acordo com o Wheeling Nailers da ECHL por mais três anos não deve ser encarada tanto como um sinal de confiança na paixão da Virgínia Ocidental pelo hóquei — o Civic Center, de 5 mil lugares, teve uma média de público de apenas 3.250 na temporada passada apesar de um produto competitivo —, mas com uma "marcação de território", visando segurar o crescimento da torcida dos Blue Jackets, também da mesma região.

O dono dos Wings Mike Ilitch parece ter vários inimigos entre os demais proprietários de equipes na NHL. Peter Karmanos, dono dos Hurricanes, é um adversário bem conhecido, mas o dono dos Bruins Jeremy Jacobs pode ser um rival até maior. De acordo com rumores, Jacobs ficou bravo com a gastança de Ilitch no último verão americano, o que engatilhou a assinatura de contrato com o ex-Wing Martin Lapointe. Agora, Ilitch pode estar prestes a superar Jacobs nas próximas férias, ao tirar dele um dos prêmios que estarão disponíveis no mercado, o central dos Bruins Bill Guerin.

De acordo com rumores na Suécia, o central defensivo Mathias Johansson, membro da seleção sueca nas últimas Olimpíadas de Inverno, está negociando um contrato com os Flames. Johansson, que foi recrutado com a 54.ª escolha pelos Flames no distante ano de 1992, também está cogitando jogar na Superliga Russa em 2002-03 — possivelmente pelo Lada Togliatti. De qualuqre jeito, parece que o jogador de 28 anos vai deixar logo a Elitserien sueca.

Nos últimos 23 anos, o time que ganhou o jogo 3 das finais da Stanley Cup depois de empate em 1-1 nos dois primeiros jogos levou o troféu para casa 20 vezes. A última equipe a superar esse déficit foi o Pittsburgh Penguins, em 1991.

Para contrabalançar o casal da região de Detroit que deu ao seu filho recém-nascido o nome de Joe Louis Arena, acharam na região de Raleigh um corretor de seguros cujo nome é, nada mais, nada menos, que Stanley Cupp.

Mesmo com American Hockey League se expandindo, ela ainda mantém o calendário desequilibrado. Enquanto alguns times jogam até 12 vezes contra o mesmo adversário, outros simplesmente não se enfrentam. E isso inclui times na mesma conferência. Por exemplo, o Albany deve jogar oito vezes contra o Springfield em 2002-03, mas só enfrentará o Worcester duas vezes e não jogará contra o Lowell. Springfield, Worcester e Lowell estão separadas por menos de 150 quilômetros, e Albany está a cerca de 142 quilômetros de Springfield. Ainda, se você for procurar uma revanche na temporada regular para a última Calder Cup, vencida pelo Chicago contra o Bridgeport, vai descobrir que ela não acontecerá. A não ser que ambos os times consigam ir tão longe no ano que vem.

Vozes têm-se levantado na imprensa norte-americana para a NHL adotar sistema de pontuação igual ao do futebol, com três pontos por vitória. De acordo com eles, a FIFA, ao perceber que seu produto estava estagnado, com muitos empates, decidiu dar um ponto a mais aos vencedores dos jogos, abrindo mais o jogo e proporcionando mais chances de gol — para não dizer mais gols.

Às vezes, o New York Rangers parece "O Clone" — uma novela sem fim. Assim, os papos de uma dinastia no Madison Square Garden estão mais para imagens de Lucas e Jade no deserto do que para domínio no gelo. Entretanto, o clube está esperando que uma peça da dinastia dos arqui-inimigos Islanders se encaixe perfeitamente dentro da nova filosofia do time. Bryan Trottier foi escolhido o novo técnico dos Rangers, juntando forças com o gerente geral Glen Sather — cujo Edmonton Oilers acabou com a dinastia dos Isles em meados dos anos 80. Apesar de todo o sucesso no passado dos dois homens que comandam os Camisas Azuis, eles têm um objetivo muito mais modesto para 2002-03: chegar aos playoffs.