Tecnicamente a temporada 2009-10 da NHL começou na quinta-feira, mas foi no sábado que o gelo pegou fogo.
Todos os 30 times da liga estiveram em ação, disputando 15 jogos em 15 cidades diferentes espalhadas por quatro países e dois continentes. Praticamente metade dos times (14) fez sua estreia na temporada. Segundo a NHL, cerca de 600 jogadores de 25 nacionalidades estiveram em ação, além de 30 árbitros e 30 auxiliares — quase toda a equipe de sopradores de apito da liga.
Foi o primeiro de dois dias em que "ninguém foi esquecido". No dia 17 de outubro, sábado, todos os times estarão no gelo novamente.
O New York Islanders foi um dos times que iniciou sua campanha no sábado, em casa, recebendo o Pittsburgh Penguins.
Todos os olhos estavam voltados para o garoto John Tavares, de 19 anos, a primeira escolha do último recrutamento.
O "salvador da pátria" não decepcionou: com pouco mais de 12 minutos de jogo, marcou seu primeiro ponto na carreira, assistindo o gol de Mark Streit em vantagem numérica. No segundo período, marcou o seu primeiro gol, também em vantagem numérica. O jogo terminou empatado em 3-3 e Tavares desperdiçou o segundo pênalti dos Islanders na disputa.
No ano passado, Steven Stamkos precisou de oito jogos para marcar seu primeiro ponto e nove para anotar o primeiro gol. Esta disputa Tavares já venceu.
A estreia dos Islanders também chamou a atenção pela maior gafe da temporada até o momento. Durante a apresentação do elenco, os jogadores foram anunciados um por um, como é habitual. Titulares, reservas e contundidos tiveram seus nomes chamados pelo sistema de som da arena. Mas faltou um nome. Os Isles se esqueceram de Rick DiPietro.
Inicialmente especulou-se que o goleiro, dono do contrato de maior duração da história da Liga, havia se recusado a participar da cerimônia. Mais tarde, o próprio DiPietro esclareceu que nunca deixaria de participar e não sabe por que seu nome não estava na lista.
DiPietro disputou apenas cinco jogos na temporada passada, limitado por diversas contusões.
Atualmente o goleiro se recupera das cirurgias que sofreu para voltar a jogar hóquei com regularidade. Nas próximas semanas ele terá contato com atividades similares ao que acontece em um jogo de verdade.
E é bom os Islanders não se esquecerem dele novamente, pelo menos até 2021, quando expira o seu contrato.
Brendan Shanahan não é mais jogador do New Jersey Devils. Oficialmente, seu nome ainda está no elenco, mas o ponta-esquerda de 40 anos decidiu que não vai mais jogar pela equipe.
"Quando eu assinei [o contrato] no verão passado, Lou Lamoriello, Jacques Lemaire e eu concordamos que se nós não conseguíssemos me encaixar em uma posição na qual eu poderia competir e contribuir no nível que espero de mim mesmo, então eu simplesmente me retiraria," declarou Shanahan. Apesar de deixar o time, o atacante não decidiu se vai se aposentar.
Com 656 gols, Shanahan é o 11.º maior goleador da história da liga. Três vezes campeão com o Detroit Red Wings, o jogador assinou como agente livre com os Devils em meados da temporada passada. Em 34 jogos, marcou seis gols e 14 pontos, muito pouco para quem um dia foi um dos principais atacantes de força da NHL.
Shanahan é mais um daqueles jogadores que tentam fugir da inevitável aposentadoria, mas sua hora já chegou — há muito tempo, aliás.
Doug Pensinger/Getty Images
"Quero ser Joe Sakic!"
Kyle Quincey, Chris Stewart, Matt Duchene, Milan Hejduk... pode juntar todos. Você não terá um Joe Sakic. E não me refiro apenas à técnica, mas a todos os fatores que o ex-central incorporava à franquia Quebec Nordiques/Colorado Avalanche. A aposentadoria de Sakic é a despedida de mais um dos grandes líderes que praticaram este esporte entre os anos 80 e 90. Super Joe pode se orgulhar de dizer que foi o último de uma geração de atacantes fenomenais que ajudaram a estabelecer a era moderna da NHL. O hóquei no gelo perde mais que um jogador esplêndido. Um pouco do espírito de determinação e liderança que faz parte deste esporte foi pendurado no topo do Pepsi center, junto com este icônico número #19. Sakic esteve presente com sua família na arena, onde foi homenageado pelo clube. Os seus chutes de longa distância e sua coragem em bloquear chutes e expor sua integridade física em nome das cores que defendia sempre marcarão qualquer torcedor que acompanhou o hóquei no gelo de 1988 a 2009, seja ele torcedor do Avalanche ou não. Mas este, em especial, vai sentir demais a falta da camisa #19 daqui para frente.
(01/10/2009)
De carona na aposentadoria de Mats Sundin, o jornal
Calgary Sun divulgou a lista dos dez maiores jogadores suecos de todos os tempos na NHL.
O jornalista Stephen Ripley assim classificou os suecos:
10. Anders Hedberg; 9. Thomas Steen; 8. Markus Naslund; 7. Mats Naslund; 6. Kent Nilsson; 5. Daniel Alfredsson; 4. Borje Salming; 3. Mats Sundin; 2. Peter Forsberg; 1. Nicklas Lidstrom.
Para Ripley, Lidstrom é seguramente o segundo melhor defensor da história da NHL, atrás apenas de Bobby Orr. Com seis Troféus Norris e quatro Stanley Cups em 17 anos de carreira, é difícil argumentar em contrário.
Forsberg, o segundo colocado, poderia desafiar Lidstrom, não fosse seu histórico de contusões. Sua média de assistências por jogo é de 0,90, a quarta maior da história entre jogadores com mais de 500 pontos na carreira. Com 1,25 ponto por jogo de média, Forsberg seria o segundo maior artilheiro da NHL se tivesse a durabilidade e a consistência de Wayne Gretzky.
Segundo
Bob McKenzie, da TSN, o número final do depósito em garantia (basicamente o percentual do salário que os jogadores devolvem para a NHL para os gastos além da conta da liga) em relação à última temporada foi estabelecido em 12,9%.
Isso significa que independentemente do jogador, seu salário será 12,9% menor. Alexander Ovechkin, por exemplo, perdeu US$ 1,161 milhão.
Como a quantia de caução retida no ano passado foi de 18%, os jogadores serão "reembolsados" em pouco mais de 5% do salário.
Seguindo o exemplo da NFL e da liga de bola ao cesto, a NHL está próxima de emitir recomendações que proibirão os jogadores de usar aparelhos de comunicação para atividades de mídia social — os famosos Twitter e Facebook — 30 minutos antes e depois dos jogos, treinos, reuniões e entrevistas para a imprensa.
A proibição seria estendida
aos treinadores, preparadores e todas as pessoas envolvidas com o jogo.
"Eu observei o que a liga de bola ao cesto e a NFL fizeram e usei isso como base para minhas próprias recomendações," disse o diretor de marketing de mídia social da NHL, Mike Dilorenzo.
TheSlot.com.br não estuda fazer o mesmo com seus membros. A prova disso é que convidamos você para seguir os twitters da
revista e de sua equipe:
Alexandre Giesbrecht,
Daniel Novais e
Thiago Leal. Os demais desprezam essa ferramenta e não têm nada pra contar em 140 caracteres.
O Brasil (ou parte dele) comemora a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Mas o que a população brasileira não sabe é que o
nosso hóquei no gelo foi fundamental para a vitória do país nesta disputa.
Dois membros do Comitê Olímpico Internacional não puderam comparecer à votação em Copenhague, na Dinamarca. Um deles era justamente Saku Koivu, jogador do Anaheim Ducks, que estreou no sábado, um dia depois da reunião do COI.
Koivu e o outro delegado supostamente seriam pró-Chicago, segundo informam duas reportagens Globo.com. E atenção para o "padrão Globo de qualidade": A
primeira matéria afirma que o prenome do jogador é Sako e que ele atua pelo Anaheim. A
segunda matéria, publicada horas depois pelo mesmo autor, relata que Saku (agora da forma correta) joga no Montreal Canadians (com erro de grafia) e que a temporada começaria no sábado.