O LANCE DO PÊNALTI Dá para saber se Wallin realmente fechou a mão sobre o disco ou não? (Reprodução de TV)
por Scott Burnside
A jogada: No meio do segundo período, com o Edmonton ganhando por 1-0, os Oilers encurralam o Carolina Hurricanes em sua área, atormentando o goleiro Cam Ward. Uma grande confusão se sucede. O disco está sem dono. O defensor do Carolina Niclas Wallin acaba ajoelhado na área e, depois de um instante, coloca sua mão sobre o disco e o manda para a ponta.
A decisão: O juiz Mick McGeough, agachado para observar a confusão, imediatamente gesticula apontando o meio do gelo, sinalizando um pênalti. Ele considera que Wallin fechou sua mão sobre o disco dentro da área.
O batedor:
Dadas as opções de jogadores no gelo, Craig MacTavish, técnico do Edmonton, seleciona Chris Pronger, que cobra o primeiro pênalti de sua carreira.
O gol: Com a cabeça erguida, tal qual um verdadeiro artilheiro, Pronger patina num ligeiro ângulo à sua esquerda e manda um belo chute de pulso no lado do taco para dar aos Oilers uma vantagem por 2-0. "O cara tem um grande disparo, eu vou te contar. Ele chutou bem rápido, um grande chute", elogiou Ward. Pronger foi humilde: "Apenas umas coisas que eu queria fazer. Tive sorte o bastante que entrou."
A reação: Vários jogadores dos Hurricanes disseram que não acharam que os replays mostraram Wallin realmente fechando sua mão sobre o disco. O técnico do Carolina, Peter Laviolette, disse que não podia dizer com certeza. Não sei se ele só mandou para fora da área ou se ele o segurou com as mãos", disse.
A história: O gol foi o primeiro convertido nas finais da Copa Stanley em nove tentativas. O último jogador dos Oilers a cobrar um pênalti nas finais foi Petr Klima, cujo chute foi rejetiado pelo goleiro Reggie Lemelin, do Boston, em 18 de maio de 1990.
Scott Burnside é jornalista do site ESPN.com. O artigo foi traduzido por Alexandre Giesbrecht.