Como
já é tradicional na The Slot BR, eis os pitacos dos integrantes
da equipe para os confrontos da primeira fase dos playoffs de 2004 da
NHL.
Tampa Bay Lightning
(1.º) |
New York Islanders
(8.º) |
46-21-8-6 |
37-29-10-4 |
Confrontos na temporada:
NY Islanders 3-1
Confrontos em séries de playoffs: Nunca se enfrentaram
Série mais recente: Primeira vez |
Alessander Laurentino -- Todo ano tem que aparecer
alguém causando sensação nos playoffs. No Leste parece que esse papel
é dos Bolts. O interessante é ver que historicamente esses azarões não
levam a Copa Stanley para casa. Porém os Bolts contam a seu favor o
fato de terem jogado muito bem a temporada inteira. O problema é que
na temporada regular eles foram dominados pelos Isles, que venceram
três e perderam apenas uma para o time da Flórida. Tampa
Bay 4-2
Alexandre Giesbrecht -- O Tampa Bay tirou o pé do acelerador
no final da temporada, mas, mesmo em pontro morto, levou a coroa do
Leste e quase abocanhou também o Troféu dos Presidentes. Martin St.
Louis, cada vez mais o jogador mais importante do time, levou para casa
o Troféu Art Ross. Com o poder de fogo que o time tem hoje, vai ser
difícil uma equipe limitada como os Islanders surpreender. Podem até
falar que o time de Nova York ganhou três dos quatro confrontos diretos,
mas agora o jogo é para valer para os dois lados — nas duas últimas
vitórias dos Isles, eles lutavam ferrenhamente para defender a oitava
posição do Leste, enquanto o Lightning já estava garantido na primeira
posição da divisão. Tampa Bay 4-1
Bruno Bernardo -- O Lightning foi o campeão da conferência
e os Islanders disputaram a última vaga com o Buffalo Sabres. O ataque
de Tampa conta com Martin St. Louis e uma legião de veteranos misturados
com uma série de jovens promissores. A defesa do NY Islanders leva vantagem
com Adrian Aucoin, Kenny Jonsson, Janne Niinimaa e Roman Hamrlik. E
no gol teremos a disputa entre Nikolai Khabibulin e Rick DiPietro. Sinceramente
acho que vai ser a luta do ataque do Tampa contra a defesa dos Islanders,
com vantagen para o Lightning. Tampa Bay 4-1
Fabiano Pereira -- Mistério, esta série. Como ter
certeza de que o time mais quente da liga realmente vai vencer esta
série? O Tampa Bay Lightning certamente tem o MVP em Martin St. Louis
e a equipe é extremamente jovem e forte. Mas é nessa juventude que pode
morar o perigo. E, convenhamos, o que têm os Isles a perder? Os
Bolts vêm com total pressão e isso pode atrapalhar. Mas um jogador como
St. Louis, por tudo que passou em sua carreira, certamente não tem problemas
com pressão e nisso que a equipe de Tampa aposta. E claro, que Khabibulin
finalmente jogue de maneira estável. Tampa Bay
4-1
Marco Aurelio Lopes -- Depois de provar o gostinho dos playoffs
no ano passado, o Lightning retorna simplesmente como o melhor time
do Leste (tudo bem que a fraquíssima Divisão Sudeste ajudou, mas não
se pode tirar o mérito do time nos confrontos contra os favoritos ao
título, onde se saiu muito bem, obrigado). Enfrenta o que talvez seja
o adversário mais similar a ele nos Islanders, o que pode ser mau sinal.
No entanto, St. Louis e companhia querem provar que o Tampa Bay veio
para ficar. Interessante o duelo entre os jovens jogadores dos dois
times (Richards, Kubina, St. Louis pelo Lightning, contra Papineau,
Hunter, Mapletoft pelo Islanders). Tampa Bay 4-1
Marcelo Constantino -- A possibilidade dos Isles estragarem a pré-anunciada
festa do Lightning é baixa, porém não é risível. Só é duro acreditar
nisso. A ofensividade do time de Long Island, enganação Yashin à frente,
não chega aos pés de Martin St. Louis & cia, embora a defesa, do ótimo
Aucoin à frente, seja levemente superior. Ambos têm problemas pré-anunciados
no gol, o que pode resultar numa série cheia de gols. Principalmente
na rede dos Islanders. Tampa Bay 4-1
Thomaz Alexandre -- Esse não foi dos mais fáceis. Ainda me
lembro de Tampa nos playoffs passados, precisando de seis jogos para
enterrar um apático time de Washington, que esse ano caiu na real e
terminou a temporada no buraco do qual pertence. E nas duas derrotas
indiscutíveis frente aos mesmos Islanders em março. Mas é impossível
descartar a magnífica campanha do time, sob a batuta de John Tortorella
e Martin St. Louis. Como já dizia o ditado que se aplica a Tortorella,
“ex-Ranger, agora bom”, e agora ele há de ter entendido no que errou
nas duas derrotas. E ainda temos os goleiros: Khabibullin e até Grahame
são experientes e estão descansados após dividir a carga durante a temporada.
Apesar do talento de Di Pietro, ele terá que ir ou rachar sozinho devido
à falta de reservas em Long Island, e tudo isso conta a favor dos Bolts.
Os sete jogos serão vencidos pelo time da casa. Tampa
Bay 4-3
Vantagem -- Tampa Bay, fácil. Possivelmente por 4-1.
Boston Bruins (2.º) |
Montreal Canadiens (7.º) |
41-19-15-7 |
41-30-7-4 |
Confrontos na temporada:
Boston 3-2-1
Confrontos em séries de playoffs: Montreal 22-7
Série mais recente: quartas-de-final de conferência
2002 (Montreal 4-2) |
Alessander Laurentino -- De que adianta uma
campanha excelente se já na primeira rodada se enfrenta um antigo rival,
sabendo de toda a sua glória e tradição? Os torcedores do Boston esperam
que o passado fique no passado, enquanto a torcida do Montreal acredita
na mística do uniforme azul, vermelho e branco 23 vezes campeão da Copa
Stanley. Acho uma das séries de maior incógnita na primeira fase dos
playoffs. Montreal 4-3
Alexandre Giesbrecht -- A rivalidade histórica não significa
nada. O confronto direto de dois anos atrás, que terminou com a surpreendente
vitória dos Habs, também não. As aquisições do zagueiro Sergei Gonchar
e do atacante Michael Nylander preencheram lacunas no elenco, e o goleiro
Andrew Raycroft foi mais do que uma grata surpresa ao longo da temporada.
O grande problema pode ser a ausência de Joe Thornton, que não sabe
sequer se volta a jogar em 2003-04. Em 2002, o gol foi justamente um
dos maiores problemas que os Bruins tiveram. Os Canadiens mativeram
uma regularidade ao longo da temporada, mas sem empolgar. Pela tradição
e pela rivalidade, devem conseguir levar pelo menos dois jogos. Boston
4-2
Bruno Bernardo -- Repetição de série entre dois times originais
da NHL. O capitão do Boston, Joe Thornton, é definitivamente o líder
inspirador do time. No lado de Montreal, Saku Koivu e Richard Zednik
vão tentar repetir o resultado da último confronto entre os dois nos
playoffs. Defensivamente Boston leva vantagem com uma defesa bem postada
com jogadores do nível de Sergei Gonchar, Nick Boyton e Dan McGillis.
No gol, a estrela dos Canadiens, José Théodore, precisa retomar a atuaçao
de 2001-02. Acho que deverá ser uma série um pouco mais equilibrada
que Isles e Bolts, mas Boston vence. Boston 4-2
Fabiano Pereira -- Belo embate. Duas surpresas em uma mesma série.
Um Boston Bruins que ninguém esperava ficar em primeiro lugar,
visto a avareza de seu Gerente Geral em adquirir jogadores e um Montreal
Canadiens que ninguém esperava chegar aos playoffs. Mas não
vamos achar que isto foi mero acaso, porque não foi. São
duas equipes bem postadas e com dois ótimos goleiros em Andrew
Raycroft (Bruins) e o ex-vencedor do Vezina e Hart, José Theodore.
Falando em surpresa, olhem quem lidera em pontos os Habs: Mike Ribeiro
e Michael Ryder. Duas gratas surpresas. Mas no fim creio que Théodore
carregue seu time. Montreal 4-3
Marco Aurelio Lopes -- Vencer a fortíssima Divisão Nordeste – onde
quatro equipes se classificaram e os Sabres terminaram em 9.º lugar
– já é mais que suficiente para credenciar os Bruins nesta pós temporada.
Gonchar veio para ser o defensor ofensivo que faltava a um grupo de
gigantes na defesa. No ataque, que mistura bem as combinações de força
e velocidade, Thornton pode ser o desfalque sério. Pelos Canadiens,
a boa temporada de Sheldon Souray e o belo debut de Michael
Ryder devem continuar para dar chance aos Habs, sem falar na solidez
de Theodore e na pontaria de Alexei Kovalev, que precisa deslanchar
de vez. Boston 4-1
Marcelo Constantino -- De um modo geral os Canadiens só levam
vantagem no gol e no banco, com Claude Julien tendo feito um excelente
trabalho com o time. No restante os Bruins são superiores em qualquer
aspecto. Ainda assim, Théodore irá encarar o merecedor do Troféu Calder
do ano, Andrew Raycroft, seguramente um dos principais responsáveis
pela bela campanha do Boston nesta temporada. A chance dos Habs é tentar
aproveitar a possível ausência de Thornton, receber o que se espera
de Kovalev, crer em Théo, tomar cuidado em casa (Boston tem ótimo retrospecto
jogando fora) e evitar ao máximo cometer penalidades (Sergei Gonchar
estará do outro lado). E sobretudo contar com a tradição e a lembrança
de duas temporadas atrás. De alguma forma eu vejo os Bruins com dificuldades
para superar esta fase . Boston 4-3
Thomaz Alexandre -- Objetivo e subjetivo, ambos para minha
surpresa apontaram para o norte ao analisar melhor esta série. Boston
foi melhor durante a temporada, e muito mais quente na reta final. Mas
sem Joe Thornton, quem garante? Para mim, o capitão, maior pontuador
e assistente dos Bruins é maior que sua superioridade. E levando de
novo a experiência dos goleiros, eu fico com um vencedor do Hart em
detrimento de um candidato ao Calder em qualquer dia da semana. Montreal
4-2
Vantagem -- Equilíbrio razoável, mas com vantagem
para o Boston.
Philadelphia Flyers
(3.º) |
New Jersey Devils
(6.º) |
40-21-15-6 |
43-25-12-2 |
Confrontos na temporada:
Philadelphia 3-2-1
Confrontos em séries de playoffs: New Jersey 2-1
Série mais recente: finais de conferência 2000
(New Jersey 4-3) |
Alessander Laurentino -- É sempre muito difícil enfrentar e bater
os Devils nos playoffs. Apesar dos Flyers terem vencido três contra
duas dos Devils na temporada regular o time de New Jersey tem mais experiência
e tradição no passado recente da liga. Além disso, um Martin Brodeur
no gol sempre deve fazer diferença. New Jersey
4-2
Alexandre Giesbrecht -- Os Flyers conquistaram o título
da Divisão Atlântico, fizeram mais de cem pontos e o que conseguiram?
Um encontro de cara com os Devils. A história todos nós já conhecemos.
Os Devils classificam-se lá embaixo e dão o bote nos playoffs. Os Flyers
fazem uma temporada regular no topo, mas não conseguem embalar nos playoffs.
Com Robert Esche no gol, então, fica difícil imaginar que possam superar
um time que tem Martin Brodeur no gol. Podem esperar por uma média baixíssima
de gols nesta série. New Jersey
4-2
Bruno Bernardo -- Os dois times separaram-se por apenas um ponto
na temporada regular. Apesar do ataque do Flyers parecer melhor no papel,
os Devils têm Patrik Elias, que foi líder da equipe em gols. Com relação
à defesa, New Jersey é a esocolha certa. Não há nada mais para essa
equipe provar em relação a isso. E no gol, Martin Brodeur batendo recordes.
Acho que os Devils levam essa. New Jersey
4-2
Fabiano Pereira -- Uau! Porradaria da boa! Provavelmente o "old-fashioned
hockey", ou hóquei à moda antiga. Claro que os Flyers
não batem tanto quanto os Flyers de outrora e os Devils têm
um Scott Stevens voltando de contusão, mas vamos ser francos:
um Flyers x Devils sempre enche os olhos, mesmo que ninguém se
destaque individualmente nas duas equipes. Ver os veteranos dos Flyers
contra Martin Brodeur e seus 11 shutouts, sempre vale à pena.
Brodeur deve ser o forte dos Devils, que são um time totalmente
de chegada. E isso deve ser demais para os veteranos. Detalhe: Patrik
Elias quase alcançou o líder em gols. Ou seja: ele vem
com tudo. New Jersey 4-2
Marco Aurelio Lopes -- Após duelarem a temporada inteira pelo
título do Atlântico, os Flyers levaram essa vantagem, que acaba por
se traduzir em mando de gelo em um eventual jogo 7, que é bem possível
de acontecer. Os veteranos dos Flyers, que desta vez não parecem tão
fortes, continuam com uma interrogação no gol: o novato Esche ou o tarimbado
Burke. Ao menos os jovens talentos, como Gagne e Somik parecem ter encontrado
seus melhores jogos. Nos Devils, a característica de sempre, forte jogo
defensivo, ataque veloz, onde Elias precisa mais uma vez liderar o time,
e a confiança de Brodeur lá atrás. Como se não bastasse, o capitão Scott
Stevens parece pronto para liderar o time rumo à quarta Copa Stanley,
ainda mais agora com o novo líder que finalmente parece ter emergido
em Scott Niedermayer. New Jersey 4-3
Marcelo Constantino -- É um clássico entre dois grandes, mas não
se iludam: é o time de Ken Hitchcock contra o time da armadilha da zona
neutra, o foco é a defesa. A emoção vai ficar por conta do que os ataques
poderão produzir frente às defesas bem armadas. Com a notícia de que
os Flyers vão começar com Esche no gol, e não Burke, fica evidente que
o clássico problema do time com goleiros -- algo que já se arrasta por
quase dez anos -- não foi superado. E do outro lado, quem estará no
gol? Martin Brodeur. A chance dos Flyers é seu ataque. Ainda que Primeu
e Zhamnov não metam medo a nenhuma defesa na liga, JR, Recchi e Amonte
ainda o fazem. E eles têm uma boa defesa para conter o nada-além-de-bom
ataque dos Devils. Scott Stevens está fora, mas Scott Niedermayer está
jogando com as mãos no Norris (e sabendo que tem um Brodeur atrás).
New Jersey 4-2
Thomaz Alexandre -- Um recorde para os Devils, um vale para o
jogo: 164 gols contra é a melhor marca de uma defesa em temporadas com
80 jogos ou mais. Essa defesa, liderada por Martin Brodeur, tem pela
frente a segunda melhor do Leste, mas que vem vacilando desde fevereiro.
Sean Burke, o veterano tão falado, acabou ficando no banco e Esche será
mais um goleiro estreando em playoffs. Se Stevens voltar, eles vencem
em 5. New Jersey 4-2
Vantagem -- New Jersey. E por 4-2, em quase unanimidade no
placar.
Toronto Maple
Leafs (4.º) |
Ottawa Senators
(5.º) |
45-24-10-3
|
43-23-10-6 |
Confrontos na temporada:
Toronto 4-1-1
Confrontos em séries de playoffs: Toronto 3-0
Série mais recente: semi-finais de conferência
2002 (Toronto 4-3) |
Alessander Laurentino -- E eles se encontram
novamente nos playoffs. Os Sens têm sido fregueses dos Leafs nos últimos
anos em se tratando de playoffs, o que leva as torcidas e a imprensa
a se perguntarem: por que esse ano será diferente? Quem deve dar a resposta
é Marian Hossa, Daniel Alfredsson, Patrick Lalime e seus companheiros.
Mas será que eles poderão responder mesmo? Toronto
4-2
Alexandre Giesbrecht -- Por três anos seguidos os Senators
caíram frente aos Leafs. Já virou trauma, embora tenha sido um pouco
acalmado pelo fato de os times não terem se encontrado nos playoffs
passados. Os Leafs fortaleceram o time com Brian Leetch, têm Ed Belfour
no gol e o tabu a seu favor. Já os Sens têm um Daniel Alfredsson em
grande fase, um Patrick Lalime que é sempre uma incógnita e a contusão
daquele que seria uma de suas grandes esperanças na pós-temporada, Peter
Bondra. A Batalha de Ontário nunca foi tão dura. E é por isso que eu
acho que os Senators vão finalmente superar o seu trauma. Só que vai
dar muito trabalho. Ottawa 4-3
Bruno Bernardo -- Nada mais normal que a Batalha de Ontario,
e essa parece que será uma das mais duras. Os Senators têm três jogadores
de alto poder ofensivo: Marian Hossa, Daniel Alfredsson e Martin Havlat,
mas os Leafs que já tinham uma boa defesa, conseguiram o reforço de
Brian Leetch. No gol o time de Toronto terá um problema se as costas
de Ed Belfour continuarem a lhe causar dor. Será uma série apertada,
mas acredito nos Sens. Ottawa 4-3
Fabiano Pereira -- Batalha canadense das melhores! E, claro,
uma das maiores rivalidades atuais da NHL. O explosivo time do Ottawa
contra os veteranos de Toronto. Mas sem ilusões: esses "vovôs" dos Leafs
ainda podem dar muito trabalho, ainda mais após a aquisição de Brian
Leetch junto ao NY Rangers. Ed Belfour é goleiro de pós-temporada e
isso importa muito na liga. Lalime, bem, de Lalime é melhor não tentar
prever muito. Ora um grande goleiro, ora um goleiro da AHL. E é um motivo
de preocupação, já que nos playoffs, os goleiros ganham uma importância
tremenda. Por isso, aposto nos velhinhos de Toronto. Toronto
4-3
Marco Aurelio Lopes -- A Batalha de Ontário parece cada vez mais
obrigatória nos playoffs. Curiosamente dessa vez os Leafs parecem, embora
cada vez mais veteranos, ter uma pequena vantagem sobre os Senators,
que, depois da decepção no último playoff frente ao Devils, não parecem
ter se reerguido o suficiente. No entanto, a sempre explosiva combinação
de Alfredsson, Havlat, Hossa, Bonk, Schaefer, entre outros, pode reverter
o momento favorável dos Leafs, que, com as adições de Francis, Nieuwendyk
e Leetch, têm exepriência de sobra para ir mais longe este ano -- se
as pernas deixarem. Toronto 4-3
Marcelo Constantino -- Os Senators não estão tão bem como deveriam
estar, mas isso pode ser apenas efeito de "temporada normal é uma coisa,
playoffs é outra". Pode ser que eles mudem radicalmente agora e passem
a jogar aquele hóquei dinâmico dos últimos anos. Pode ser que Lalime
vaze menos e que o ataque mais poderoso da liga arrase com uma defesa
reconhecidamente aberta. O problema é que os Leafs estão ainda mais
fortes ofensivamente, o que nos dá esperanças de uma série cheia de
gols e emoções. Se o Ottawa não esquentar rápido, um abraço. É pena
que a Batalha de Ontário ocorra tão cedo e qualquer um dos dois pode
levar essa. Escolho o Toronto por estar mais quente. Toronto
4-3
Thomaz Alexandre -- Toronto foi um time que subiu ao longo da
temporada e talvez tenha tido uma segunda metade comparável à de Ottawa.
Mas nada me tira da mente que os Senators são o melhor time do Leste
esse ano, quiçá da NHL. Ninguém marca tantos gols, e na conferência
só New Jersey e Philadelphia sofrem menos. E por mais triste que isso
possa parecer, os Leafs podem sentir falta de Shane Corson e Darcy Tucker
contra essa versão mais musculosa dos Sens. Ottawa
4-3
Vantagem -- Série para sete
jogos, com ligeira vantagem para o Toronto.
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ABSOLUTOS Na paupérrima
Divisão Sudeste eles reinaram absolutos. Mas foram além
e reinaram também em toda a Conferência. Agora o Lightning
quer alçar vôos mais altos nos playoffs. Tudo indica
que ao menos da primeira fase eles passam (Chris O'Meara/AP - 25/03/2004) |
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