Com 19 pontos conquistados em 22 jogos, amargando a penúltima posição da Conferência Oeste até terça-feira, o Anaheim Ducks já pensa em mudanças. O sinal mais claro disso foi visto no jogo contra o Tampa Bay Lightning, na quinta-feira, 19, quando quinze olheiros de outras equipes receberam credenciais para assistir ao jogo no Honda Center.
Na semana retrasada, o gerente geral Bob Murray declarou que muitos jogadores sairiam do time antes que o técnico fosse mudado, ou seja, sua primeira opção para recolocar o time nos trilhos é a troca de jogadores.
E ele não deve estar blefando, afinal, quinze olheiros
seria um número alto até mesmo às vésperas do dia-limite de trocas.
Faltando 18 segundos para o fim do jogo contra o Anaheim Ducks, na segunda-feira, em Anaheim, Jarome Iginla marcou seu 16.º gol na temporada, o 12.º nos últimos dez jogos.
Foi o gol de empate do Calgary Flames no jogo, decidido na disputa de pênaltis.
Enquanto os Ducks enviaram ao gelo seus três melhores atacantes — Corey Perry, Ryan Getzlaf e Teemu Selanne —, os Flames apostaram em Nigel Dawes, Olli Jokinen e Curtis Glencross.
O treinador Brent Sutter
deixou o melhor jogador do time, em ótima fase, fora da disputa. Os Ducks agradecem pela vitória no gol marcado por Selanne.
O episódio fez lembrar os Jogos Olímpicos de 1998, em Nagano, quando o treinador da Seleção Canadense, Marc Crawford, deixou Wayne Gretzky de fora dos pênaltis na semifinal contra a República Tcheca. Os chutadores do Canadá foram: Theo Fleury, Ray Bourque, Joe Nieuwendyk, Eric Lindros e Brendan Shanahan. Os tchecos venceram, com gol de Robert Reichel.
A imprensa canadense se pergunta onde estão os torcedores do Ottawa Senators. Com 17.886 espectadores em média em seus jogos no Scotiabank Place, o correspondente a 96,7% da capacidade, o Ottawa é o único time do país que tem jogado com lugares vazios em sua casa.
O fato chamou a atenção quando a Batalha de Ontário, o clássico disputado entre Senators e Toronto Maple Leafs, levou apenas 17.406 espectadores ao ginásio. No passado, qualquer jogo entre os rivais, independentemente do dia da semana, arrastaria multidões.
Neste ano, no entanto, os Senators têm levado quase 1.200 torcedores a menos aos seus jogos, em relação ao ano passado, o que representa um prejuízo de US$ 67 mil por partida, considerando o valor médio do ingresso na NHL. Em uma temporada inteira, as perdas chegam a US$ 2,7 milhões.
Ezra Shaw/Getty Images
"Hossa senhora!"
Marian Hossa enfim faria sua estreia pelo Chicago Blackhawks. Coincidentemente, contra o San Jose Sharks, time de um ex-jogador do Ottawa Senators que protagonizou a transação mais badalada da pré-temporada, além de carregar, também, um rótulo de "traíra": Dany Heatley. O jogo aconteceu no HP Pavillion em San Jose, e os visitantes se saíram um pouco melhor: vitória do Chicago por 7-2 — por pouco não foi um shutout, já que os Sharks marcaram seus dois gols nos cinco minutos finais da partida. No duelo particular, Hossa também superou Heatley. O ex-Detroit marcou dois gols, enquanto o ex-Ottawa só assinalou uma assistência. Depois de tanto tempo na enfermaria, o eslovaco mostrou em sua primeira partida pelo novo time que o peso da expectativa não era tão grande assim. Agora vejamos como ele se sairá contra os clubes onde não é bem-vindo, pelo menos por parte das torcidas: Pittsburgh (marcado para 5 de dezembro, em Pittsburgh) e Detroit (próximo confronto marcado para 20 de dezembro na própria Chicago).
(17/11/2009)
Entre o Montreal Canadiens e o Toronto Maple Leafs há menos diferenças do que a classificação sugere. Enquanto o Toronto venceu apenas quatro jogos na temporada, o Montreal venceu 11, mas isso não quer dizer que os Canadiens sejam muito melhores do que os Maple Leafs.
Na verdade eles estão praticamente iguais, apesar da diferença de oito pontos na tabela, sustentada pelo bom desempenho dos Habs na prorrogação e nos pênaltis — oito vitórias em nove situações de desempate, enquanto os Leafs venceram uma em oito.
Considerando apenas o tempo regulamentar das partidas, Montreal e Toronto venceram apenas três vezes em 23 e 22 jogos, respectivamente, o que permite dizer que os Habs estão tão ruins quanto os Leafs e que um pouco de sorte diminuiria o tamanho da crise em Toronto.
Com a proximidade dos Jogos Olímpicos, este tipo de notícia ficará cada vez mais comum: "Miikka Kiprusoff não disputará as Olimpíadas a menos que seja titular".
O goleiro do Calgary Flames já deu o seu recado para a Seleção Finlandesa. Se não for titular, Kiprusoff prefere usar as duas semanas de paralisação da NHL para descansar, o que seria ótimo para os Flames.
A concorrência para o posto de número um da Finlândia não é pequena. Além de Kiprusoff, estão na briga Niklas Backstrom (Minnesota Wild), Antero Niittymaki (Tampa Bay Lightning), Pekka Rinne (Nashville Predators), Tuukka Rask (Boston Bruins) e Antii Niemi (Chicago Blackhawks).
Mas o histórico de Kiprusoff não é positivo. Em 2006, o goleiro optou por não disputas os Jogos Olímpicos de Turim, alegando uma contusão. No entanto, continuou atuando normalmente pelo Calgary, o que fez os finlandeses duvidarem de sua palavra.
Jogos de hóquei ao ar livre não são exclusividade da NHL ou da KHL, as duas maiores ligas do mundo. A AHL anunciou que no dia 20 de fevereiro de 2010, em Syracuse, acontecerá o primeiro jogo ao ar livre da história da liga menor.
Os adversários serão o Syracuse Crunch (afiliado do Columbus Blue Jackets) e o Binghamton Senators (afiliado do Ottawa Senators).
De acordo com as expectativas de Syracuse, o jogo deve trazer 2,8 mil visitantes à cidade e injetar US$ 1 milhão na economia local. Os gastos para a realização do evento devem chegar a US$ 900 mil, com a maior parte sendo despendida pelo Crunch.
Se o jogo ao ar livre for um sucesso, a AHL deve repetir a dose anualmente.