Por Alexandre Giesbrecht

Apesar de o St. Louis ter se classificado para os playoffs por 25 anos consecutivos, os Blues foram eliminados na primeira fase em 16 dessas oportunidades. Para piorar as coisas, desde 1970 o time só chegou por duas vezes às finais de conferência. Muitos fatores contribuíram para a mais recente eliminação, em apenas cinco jogos, para o San Jose, mas um dos mais óbvios é o jejum de 11 jogos de playoffs sem gols de Keith Tkachuk, que não recebe um salário baixo. O gerente geral Larry Pleau já anunciou que tentará cortar a folha salarial de US$ 60 milhões do time, só que será difícil achar alguém interessado no salário de US$ 9 milhões de Tkachuk.

Assistir a "Hockey Night in Canada" é um ritual de sábado à noite para muitos canadenses, mas eles tiveram de achar outra coisa para fazer no último sábado. O jogo 2 entre Philadelphia e Toronto teve de ser adiado para domingo, porque o Wachovia Center estava reservado para um jogo de futebol americano de arena. Na temporada passada, outro jogo entre Flyers e Maple Leafs em Filadélfia não pôde ser disputado numa sábado à noite, por causa de um show de Yanni.

O central Joe Nieuwendyk, do Toronto, que ganhou a Copa Stanley com Calgary (1989), Dallas (1999) e New Jersey (2003), está tentando se tornar o primeiro jogador na história moderna da NHL a conquistar títulos por quatro equipes diferentes. O único jogador a conseguir o feito foi Jack Marshall, que o fez com Winnipeg Victorias (1901), Montreal AAA (1902), Montreal Wanderers (1910) e Toronto Blueshirts (1914).

A 1:12 do fim do tempo regulamentar no jogo 1 da série entre Detroit e Calgary, na quinta-feira, um torcedor jogou um polvo no gelo, o que fez a partida ser interrompida. Os polvos são uma tradição de Detroit durante os playoffs, por isso o jornal Detroit Free Press avisou, em sua edição de sábado: "Adoramos ver os polvos voando, mas você tem de seguir as regras (ainda assim, você será expulso da Joe Louis Arena). Jogue-os somente quando o jogo estiver parado e, de preferência, depois de um gol dos Wings (sim, nós sabemos, seja paciente)."

O central Peter Forsberg, do Colorado, que se tornará um agente livre em 1.º de julho, tem dado a entender que vai jogar no seu país natal, a Suécia, na próxima temporada, e as chances de isso acontecer aumentaram quando seu pai, Kent, aceitou um contrato de um ano com o MoDo, da primeira divisão sueca. Um dos companheiros de linha de Forsberg em sua primeira passagem pelo MoDo, o ponta esquerda Markus Naslund, do Vancouver, também pode voltar definitivamente para casa se houver um longo locaute na NHL.

Duas baixas em Nashville. Paul Gardner, assistente dos Predators nas cinco primeiras temporadas do time e olheiro em 2003-04, não terá seu contrato renovado. A decisão foi tomada, ao menos em parte, porque o time está tentando cortar despesas, antecipando um locaute. Já um de seus ex-colegas, o técnico-assistente Brent Peterson, está se tratando de mal de Parkinson. Há um ano, Peterson aparecia como um dos principais favoritos à vaga de técnico dos Penguins, que acabou preenchida por Eddie Olczyk.

Apesar do o B no nome de B. Thomas Golisano, o dono dos Sabres, poder muito bem significar "bilionário", parece que ele estará do lado dos times de menor receita durante as conversas sobre o novo acordo coletivo de trabalho. Golisano revelou que os Sabres tiveram um prejuízo de cerca de US$ 10 milhões em 2003-04 e estão entre os times que se dariam melhor financeiramente se a próxima temporada não ocorrer por questões trabalhistas do que se ela acontecer nos termos atuais.

O problemático ex-atacante de Penguins e Flyers Billy Tibbetts não consegue manter um emprego, mas nunca perde seu lugar nas manchetes de jornais. Tibbetts foi dispensado pelo Houston Aeros, da AHL, no sábado da semana retrasada, depois de ser indiciado por resistência à prisão por não querer ser revistado, durante uma blitz de trânsito no dia anterior. "Ele veio para cá sabendo que, se entrasse em alguma confusão, no gelo ou fora dele, seria expulso logo em seguida", disse o GG dos Aeros, Tom Lynn, ao jornal Houston Chronicle. "Não haveria desculpa nem mudança de planos."